"O que estou vendo? Que o front está realmente se desmoronando. Mas isso é óbvio para todos a partir de fontes abertas. Está claro para mim que a situação não é como na primavera de 2022, mas significativamente pior. Provavelmente, o pior momento de toda a guerra […]. Por quê? Porque na primavera de 2022 tínhamos uma situação moral e psicológica muito diferente na sociedade", cita o jornal Telegraf as palavras de Berlinskaya.

Ela observou que a sociedade ucraniana é desmoralizada pelas situações em que "certos funcionários públicos obtêm [documento de] invalidez", e na posse de outros são encontradas enormes quantias de dinheiro.

Ao mesmo tempo, Berlinskaya reconheceu que o Exército russo está avançando rapidamente.

"Já há muito tempo chegou a hora de dizer como as coisas estão na verdade: o front está se desmoronando, estamos lutando contra um dos exércitos mais fortes do mundo, um gigante nuclear com um complexo militar-industrial unificado, somos cada vez menos, ajuda vem pouca, de forma intempestiva, muitas vezes de má qualidade", concluiu ela.

Anteriormente, a mídia espanhola escreveu referindo-se a um representante do serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Ucrânia, que o serviço reconhece que o principal problema de Kiev não está em armas, mas na falta de pessoal, ninguém quer se juntar às tropas ucranianas, e em breve não haverá ninguém lutando.