A Justiça de Alagoas decretou a prisão preventiva do pai de Maria Katharina Simões da Costa, uma menina de apenas 10 anos encontrada forçada no estábulo da propriedade da família, no dia 8 de julho deste ano. A decisão foi assinada pela juíza Bruna Fanny Oliveira Lemos, atendendo à denúncia do Ministério Público Estadual (MPAL), que apontou maus-tratos e castigos severos como fatores determinantes para o sofrimento psicológico da criança, culminando em seu suicídio.

De acordo com o promotor Luiz Alberto de Holanda Paes Pinto, o pai da vítima violenta deveres constitucionais ao expor a filha à violência física e psicológica, além de abandono. “Os atos perpetrados pelo acusado configuram uma clara violação dos direitos fundamentais da criança, resultando em consequências irreparáveis”, afirmou o promotor.

Castigos Severos e Abandono
O MPAL revelou que Maria Katharina foi frequentemente submetida a castigos extremos, incluindo ser obrigada a dormir ao relento no estábulo da propriedade. As condições degradantes e o tratamento desumano reforçaram a necessidade de responsabilização do pai, que está foragido desde a emissão da ordem de prisão.

Laudo da Polícia Científica
O laudo oficial da Polícia Científica confirmou que a causa da morte foi forçada, não tendo havido acusações de luta ou intervenção de terceiros no momento da tragédia. Apesar disso, a investigação continua em andamento para garantir que todos os responsáveis ​​sejam levados à Justiça.

Este caso trágico reforça a importância da denúncia de maus-tratos e do fortalecimento da rede de proteção às crianças. A sociedade alagoana, abalada, espera que os culpados sejam exemplarmente punidos.

Denúncias e Informações
Caso você tenha informações sobre o paradeiro do acusado, denuncie anonimamente através do telefone 181 . Proteja as crianças, denuncie maus-tratos.