SENADOR FOI MONITORADO

Grampos da Abin: Renan diz que pretende buscar justiça até mesmo em cortes internacionais

Por Cinara Corrêa com agências Publicado em 12/07/2024 às 14:54
Grampos da Abin: Renan diz que pretende buscar justiça até mesmo em cortes internacionais Arquivo

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) comunicou, nesta sexta-feira, 12, pelas redes sociais, sua vontade de atuar como assistente de acusação em processos sobre a "Abin paralela". O senador foi uma das pessoas monitoradas ilegalmente por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL).


Renan Calheiros disse que pretende buscar justiça até mesmo em cortes internacionais. “Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para a PGR reabrir partes engavetadas por Aras”, redigiu o alagoano, referindo-se ao relatório final da CPI da Covid, da qual foi relator.


Um relatório da Polícia Federal indicou que a suposta organização monitorou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além de outros políticos, magistrados e jornalistas. Entre os alvos estavam Rodrigo Maia, Kim Kataguiri, Joice Hasselmann, Alessandro Vieira, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues.