CHINA
Programa de modernização nuclear dos EUA provoca Rússia e China, diz instituto norte-americano
O atual programa de modernização das forças nucleares dos EUA está apenas provocando uma corrida armamentista com a Rússia e a China, afirmou o Instituto Quincy para Governança Responsável, com sede nos EUA, na rede social X.
Publicado em 29/12/2024 às 06:34
© Eva Hambach
"O programa de 'modernização' do Pentágono de US$ 1,7 trilhão [cerca de R$ 10,2 trilhões] não está aumentando nossa segurança - está alimentando uma cara e perigosa corrida armamentista. Cada nova arma nuclear construída nos Estados Unidos incentiva a Rússia e a China a construírem seu próprio arsenal", ressaltou o instituto.
De acordo com a Fundação Roscongress, os EUA continuam o processo de atualização e modernização da tríade nuclear. Assim, em 2027, um novo bombardeiro estratégico B-21 Raider deverá entrar em serviço na Força Aérea.
Note-se que na década de 2030, planeja-se começar a substituir o míssil balístico Minuteman pelo novo sistema Sentinel. A Marinha, por sua vez, espera substituir os submarinos movidos a energia nuclear do tipo Ohio por submarinos do tipo Columbia.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse que a Rússia adere firmemente ao princípio da impossibilidade de vencer uma guerra nuclear. Ele enfatizou que Moscou nunca iniciou discussões sobre o uso de armas de destruição em massa.
Por Sputinik Brasil