ELEIÇÕES 2024

Boulos entra com ação de investigação eleitoral contra Tarcísio e Nunes

Publicado em 27/10/2024 às 16:06
Boulos entra com ação de investigação eleitoral contra Tarcísio e Nunes Reprodução

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou que sua campanha entrou com

uma ação de investigação eleitoral por abuso de poder político no Tribunal Regional Eleitoral de São

Paulo (TRE-SP), após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmar sem provas que o

Primeiro Comando da Capital (PCC) orientava voto em Boulos. O pessolista disse que esse é laudo falso

do segundo turno, em alusão à tentativa de atribuir uso de drogas, em um ato da campanha de Pablo

Marçal (PRTB) no primeiro turno.

"No dia da eleição, na boca do governador do Estado, vem mais um ataque e uma mentira inacreditável ao

lado do meu adversário. Isso mostra, de um lado, o desespero dos nossos adversários e um ataque sem

limite. De outro lado, alguém que está sentado na cadeira de governador se sujeitar a desempenhar um

papel como esse para tentar influenciar no resultado das eleições", criticou Boulos em coletiva de

imprensa convocada para comentar o tema.

Ele disse que espera uma ação rápida da Justiça Eleitoral. "Isso é crime eleitoral e, por isso, nós

acabamos de entrar no TRE com uma ação de investigação eleitoral, a ação mais grave que se pode entrar

na justiça eleitoral, por abuso de poder político contra o governador Tarcísio de Freitas e o meu

adversário, que é o beneficiário, e também pela divulgação de informação falsa", disse Boulos.

Mais cedo, o republicano disse que houve interceptação de mensagens em conversas com orientações

supostamente emanadas de presídios orientando pessoas a votar em determinados candidatos. Quando

perguntado quem seria o candidato a que ele se referia, o governador disse "Boulos". Para o

pessolista, isso denota o "desespero" dos adversários por causa do crescimento de sua candidatura nos

últimos dias.

Em nota, o presidente do diretório estadual do PT, Kiko Celeguim, e o presidente do diretório

municipal do PT, Laércio Ribeiro, afirmaram que o governador "deveria ser preso por usar a máquina

pública para cometer crime eleitoral". Segundo eles, Freitas fez uma tentativa desesperada de

encobrir os supostos vínculos de Ricardo Nunes com o PCC.