Aurilene...Saudades!
“ A pior saudade é aquela que você sente, mas sabe que não pode ir atrás”. Transmudo-me ao dia 05 de fevereiro de 1977, na Igreja de Nossa Senhora das Graças, sob às bênçãos do Padre Dario, esposei a professora exímia de Inglês da FADIMA e CESMAC, Aurilene Morais da Veiga, bem como a competente Advogada trabalhista. Convivência alvissareira de cinquenta e um anos em comum.
Desta perfeita união nasceram, as filhas Vanessa Pollyana, professora da SEUNE - Fama, advogada Vanissa Veiga, o filhão Francis Lawrence Morais da Veiga in memoriam. Notadamente, as filhas queridas herdaram a beleza, a honestidade, a lisura pública da querida mãe que deixou eternas saudades.
Natural de Marechal Deodoro, terra de músicos, do presidente Marechal Deodoro. Aqui, aportou para estudar Letras no CESMAC e Direito. Exerceu ambas profissões com zelo e competência. Com muita sabedoria, deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguira apagará. Por tudo isso, deixou boas lembranças, excelentes recordações de sua doce criatura.
No fatídico dia 02 de fevereiro de 2021, veio a falecer vítima de um enfarte no miocárdio. As filhas promoveram assistência médica nos melhores Hospitais de Maceió. Infelizmente, não sobreviveu a fatal enfermidade. Deixou-me viúvo na maior da solidão. Todos ainda sofrem com a inesperada partida de Aurilene Morais da Veiga.
Os netos Hugo Daniel, Kennedy Veiga ainda choram a partida da querida vovô. Àquela que os criou com tamanho carinho, amor filial, e, sobretudo, com imensa satisfação que teve com seus queridos descendentes. Deixou saudades também aos colegas a OAB, parentes e amigos.
Já são 03 anos de sentidas saudades. Como devoto de Nossa Senhora de Fatima, rezo diuturnamente, o Rosário que os três pastorinhos: Francisco, Jacinta e Lúcia presenciaram a Mãe de Deus pedindo-lhes que rezassem a santa devoção para obter a Paz no mundo. Vivia-se o dia milagroso de 13 de maio de 1917, a Primeira Aparição.
Acompanhado dos compadres John e Rosinha Abs, levei seu corpo ao Parque das Flores. Despedi-me daquela que me proporcionou muitas alegrias, amor, carinho, e, principalmente, lealdade ao longo de nossa saudosa convivência. Chorei como menino-homem, pedindo ao Deus todo-poderosa que cuidasse de sua bondosa alma.
Recorro aos versos do poeta paraibano Antônio Ferreira: “ Se quiser plantar saudade escalde bem a semente. Plante num lugar bem seco onde o sol seja bem quente. Pois, se plantar no molhado quando crescer mata gente”. Pura verdade, jamais esquecerei sua presença. À Nossa Senhora, Mãe de Jesus, rogo diariamente que cubra com seu sagrado Manto sua doce alma. Descanse em Paz. Aurilene....Saudades!