O economista Roberto Tavares Mendes, filho de honrada família de Palmeira dos Índios, nasceu no dia 12 de agosto de 1938. Desportista profissional, jogador do CSA, consagrou-se como campeão em 1960-1963, destacando-se nos campeonatos dos anos de 1965 a 1966.

Migrou à Cidade Maravilhosa onde fundou a Casa de Alagoas, tornando-se primeiro presidente da instituição que, por sua vez, prestou guarida aos coestaduanos que procuravam à época sobreviver no Rio de Janeiro. Diga-se de passagem, Roberto Mendes teve uma vida de luta, buscando obter sucesso na cidade grande.

Voltou às Alagoas, para se eleger Deputado Estadual no período de 1967-1970, sendo cassado seu mandato pela ditadura militar. No dia 14 de junho do ano fluente, o Deputado Estadual Ronaldo Medeiros apresentou projeto de lei, devolvendo seu mandato simbolicamente. Compareci à solenidade prestigiando o colega de profissão. Justa e merecida atenção da Egrégia Assembleia Legislativa.

Por outro lado, no solo alagoano exerceu vários cargos, a saber: estatístico do Tribunal de Contas do estado de Alagoas, economista da Cia de Urbanização de Maceió, chefe de gabinete do então alcaide de Maceió, Corinto Campelo. Afora isso, exerceu o cargo de diretor geral do DETRAN, diretor presidente da FIDAM, chefe de gabinete do pecuarista-economista Manoel Gomes de Barros. Todas essas funções exercidas com zelo e competência.

Durante sua estada no Rio de Janeiro foi sócio de empresas de importação e exportação, Pronil Construções, Loteria Esportiva, imobiliária Pajuçara, Plas Rio Ind. E Comércio, e Saboaria em Minas Gerais. Provando, assim, seu feeling administrativo. Roberto Mendes, por sua vez, teve bom relacionamento com o então prefeito de Maceió Guilherme Palmeira. Servindo-o como chefe de gabinete, atendendo às pessoas com a cordialidade que lhe é peculiar.

Atualmente, Roberto Mendes desfruta de sua merecida aposentadoria. Participa das reuniões do CORECON-AL, capitaneadas pelo dinâmico Marcos Antônio Moreira Calheiros. Sempre apresentando sugestões valiosas à Casa do Economista. Aliás, características de um homem público probo a serviço da sociedade maceioense.

A série que estou a escrever, presta-lhe as devidas considerações, e, ao mesmo tempo, contempla sua merecida longevidade às vésperas de completar seus relevantes 90 anos de profícua existência. Trata-se, portanto, de cordialidade do colega economista-admirador de longas datas.