
Kleverson Levy
Kleverson Levi é jornalista e escreve especialmente sobre política.Dois ex-prefeitos têm demonstrados que “dominam” vereadores e Câmaras Municipais nas cidades

Já escreveu o Blog Kléverson Levy que os Ex-prefeitos que elegeram sucessores se mantêm perto do cargo e Poder. Dois casos interessantes têm chamado atenção nos bastidores da política em Alagoas. Em Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, o “ex-Imperador” (MDB), vive colado com a Luísa Júlia Duarte, a Tia Júlia (MDB), que ele conseguiu eleger para se manter no mesmo gabinete que foi dele há oito anos.
Na grande Maceió, o ex-prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, o GG -“Quero meu Dinheiro” – (PP), que faz valer sua icônica frase política, continua sendo “prefeito” da cidade mesmo elegendo o sobrinho da esposa e atual prefeito, Pedro Carlos da Silva Neto, o Carlos Gonçalves (PP).
Ambos gestores eleitos em 2024, segundo informações de bastidores, não conseguiram iniciar os mandatos como prefeitos de direito. Tia Júlia, de Palmeira, era favas contadas, desde sua indicação como candidata, de que seria uma “marionete” comandada pelo sobrinho.
Não era novidade que Tia Júlia era a insistência política de quem quer continuar um projeto de Poder arquitetado pelo “ex-Imperador” que, notadamente, não se desprende das barbatanas do Poder, do cargo, do meio da bajulação e dos dividendos que um gestor acumula no comando de uma Prefeitura.
Não diferente das terras de Xucurus-Kariris, Rio Largo caminha para um embate político desde que GG -“Quero meu Dinheiro” – assumiu uma pasta (Secretário Especial de Governo), na qual mandou recado a todos dizendo que quem manda é ele – GG, o tio.
Rio Largo = Palmeira
Os dois ex-prefeitos têm demonstrado que dominam até os edis nas Câmaras Municipais. Vereadores palmeirenses e rio-larguenses estão nas mãos dos ex-imperadores desde que os acordos políticos não foram concretizados – eleitoralmente, financeiramente e politicamente.
Apesar de ambos os casos serem diferentes, separados entre Palmeira e Rio Largo, mas o que tem sido exposto é a incapacidade política (ou interesses pessoais) da vereança dos municípios que têm estão sendo dominadas pelos ex-prefeitos que não assinam, mas comandam com ‘mão-de-ferro’ os que elegeram como sucessores.
Isso, óbvio, sabemos que a conta sempre chega depois da eleição e com os novos mandatos. Afinal, Carlos Gonçalves foi eleito com 32.496 votos (62,99% válidos). Já Tia Júlia recebeu 23.994 votos (57,43% válidos) numa eleição que custou caro aos cofres municipais.
Sem deixar o Poder e – ainda -com domínio nas Prefeituras, o ex-prefeitos não usam a caneta nas mãos, mas conduzem os indicados como bonecos manipulados (o Blog Kléverson Levy sempre escreveu sobre isso) para fazer o que quiserem nos Executivos.
Por fim, caberá aos vereadores (leia-se Câmaras Municipais) tomarem seus postos de fiscais ou legisladores para colocar a ordem na Casa. Senão, vão ‘engolir seco” – como disse uma fonte deste jornalista – para se obter tratativas com quem realmente manda: os secretários de Governos de Palmeira (o ex-Imperador) e Rio Largo (GG – “Quero meu Dinheiro”).
Será?
Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada! “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
Email: [email protected]
Redes sociais: @blogkleversonlevy