Em vídeo publicado em suas redes sociais, a advogada Andreia Feitosa, candidata ao cargo da presidência da Caixa de Assistência dos Advogados de Alagoas (CAA-AL), publicou um vídeo em que denuncia ataques machistas e misóginas do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL), Vagner Paes.

Nos trechos que foram postados como forma de manipulação, entre apoiadores de Paes, por conta das eleições da Ordem, foram utilizados trechos de falas de Feitosa durante o período em que ela esteve na diretoria de comunicação da OAB-AL.

No entanto, o fato remete a uma postura de intimidação às mulheres que se posicionam e divergem politicamente do candidato à reeleição, além de macular a campanha da Ordem no estado. Fato é que a situação colocada por Andreia Feitosa, ao denunciar publicamente, levanta um debate relevante sobre as dificuldades e resistências que mulheres enfrentam em espaços de poder e em disputas eleitorais, especialmente, em entidades de classe como a OAB de Alagoas.

“Estamos diante de alguém que usa o poder como arma, que vê mulheres fortes e inteligentes como ameaças. Enquanto uns se escondem atrás de ataques e tentativas de silenciamento, outros se erguem com firmeza mesmo diante de toda perseguição. Essa conduta vai além de desprezível, é covarde e revela o quanto ainda precisamos avançar”, disse Andreia Feitosa em seu posicionamento do vídeo.

Afinal, a advogada e candidata à presidência da Caixa de Assistência dos Advogados de Alagoas (CAA-AL) reforçou – ainda – que ‘exige respeito e deixa claro que não cederá ao que considera uma tentativa de intimidação’.

Lembrando: O Blog Kléverson Levy também procurou a assessoria do presidente Vagner Paes e, até a publicação desta matéria, não obteve uma resposta sobre as acusações publicadas neste espaço (que continua à espera).  

Confira no vídeo abaixo!

Em Tempo!

Como já escreveu o Blog Kléverson Levy, inclusive, que a Disputa pela presidência da OAB se torna cada vez mais política (sempre). Por ora, vale destacar sempre que a porta de entrada do Judiciário tem que ser o caminho da igualdade, equidade, justiça social, deveres, cidadania e sempre na defesa de uma sociedade mais justa, igualitária e que precisa dessas instituições fiscalizadoras para se fazer justiça.