Carlito Peixoto Lima

O mar de Maceió

Publicado em 30/03/2025 às 08:00
Carlito Peixoto Assessoria

De minha varanda não canso de olhar, me extasio com o mar da praia de Jatiúca, azul turquesa com matizes verdes ou será verde esmeralda azulado? Cor única no universo, pintado nessa terra. Minha intenção seria escrever uma crônica sobre essa exuberante visão, entretanto prefiro, com licença de meus querido leitores, repassar um artigo de uma jornalistas mineira, Cláudia Tonaco, nem a conheço e nem pedi sua permissão para transcrevê-lo, ei-lo.


O Mar de Maceió, Supera Todas as Expectativas



Bem que Sebastião Nery tentou me avisar que o mar de Maceió era maravilhoso, de águas quentes e limpas, mas, de nada adiantou. Saí de casa preparada levando na bagagem todos aqueles elogios rasgados preferidos pelo ilustre jornalista baiano. Por mais que estejamos preparados à experiência que se tem, ao chegar em Maceió é muito maior e, de tão incrível, dá até para chamá-la de um verdadeiro choque sensorial.


O que mais poderia descrever o fato de acordar, caminhar em direção à praia e dar de cara com um mar que até então você jamais imaginaria que existisse? O mar de Maceió não é qualquer um. Depois de conhecer o esplendor do mar de Alagoas, a gente entende que todos os outros se transformaram em protótipos. Maceió tem o que poderia se chamar de um mar definitivo.


Olhar para aquela beleza liquida é como ser atropelado por um vagalhão luminoso e, a partir daí, começar a flutuar num paraíso de águas. Quem conhece as Praias do Francês, Ponta Verde, Maragogi e a fantástica Praia do Gunga sabe muito bem do que eu estou falando.


Na capital de Alagoas o maior prazer é sentar-se e deixar a paisagem perfeita entrar pela retina: os coqueiros inclinados na areia dançando com o vento, a harmoniosa mistura musical da brisa, o colorido preciso, misturado dos guarda-sóis combinando com as toalhas e trajes de banho, e o branco das velas enfurnadas rasgando o mar e o céu, dois dos azuis mais belos que existe na face da Terra.


O sol de Maceió aprendeu as regras da hospitalidade com o povo alagoano e, misturado à brisa fresca, toca os banhistas de maneira delicada e generosa. E ao fundo surge aquela imensidão verde-azul-turquesa real radiante, às vezes fosforescendo, que ganha cores de prata na lua-cheia e toques de ouro no amanhecer ou no pôr-do-sol.


Em Maceió, as férias se transformam numa regalia para os cinco sentidos. Os visitantes mergulhados num mundo que aguça a percepção e a sensibilidade. Eu não quero outro em minha vida. Daqui para frente, quando pensar em mar, estarei sempre pensando no de Maceió.

Artigo da jornalista CLÁUDIA TONACO publicado na coluna VIAGENS GERAIS no jornal, O TEMPO, de Minas Gerais.