O presidente francês, Emmanuel Macron, informou que iniciará um debate sobre o uso das armas nucleares de França para defender toda a União Europeia (UE).

"Decidi iniciar uma discussão estratégica sobre a questão da defesa dos nossos aliados no continente europeu com as nossas armas nucleares. Mas aconteça o que acontecer, a decisão [sobre o seu uso] caberá sempre ao presidente da República", disse ele em um discurso no Palácio do Eliseu, divulgado na página online do governo francês.

No discurso aos franceses, Macron afirmou ainda que a Rússia se tornou uma "ameaça" para a França e a Europa no ar, nas redes sociais e no ciberespaço.

"A Rússia está reforçando seu Exército. Para 2030, planeje reforçar seu Exército com outros 300 mil soldados, 3 mil tanques e 300 aviões", acrescentou.

Ele se manifestou contra um cessar-fogo na Ucrânia e que pretende enviar tropas europeias para a Ucrânia após a pacificação do conflito.

"Não podemos alcançar a paz a qualquer preço e ditada pela Rússia, nem pode ser uma rendição da Ucrânia", afirmou ele

O presidente russo, Vladímir Putin, em uma entrevista concedida ao jornalista estadual unidense Tucker Carlson, explicou detalhadamente que Moscou não planeja atacar os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Putin disse que os políticos ocidentais frequentemente intimidam suas populações com uma ameaça russa imaginária para desviar a atenção dos problemas internos, mas "pessoas inteligentes entendem muito bem que isso é falso".

Por Sputinik Brasil