O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou neste domingo (2) novo acordo de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões) para a Ucrânia adquirir 5 mil mísseis de defesa aérea usando financiamento de exportação, com alcance de mais de 6 quilômetros e a partir de plataformas terrestres, marítimas e aéreas.

"Este será um recurso vital para proteger a infraestrutura crítica agora e fortalecer a Ucrânia na garantia da paz quando ela chegar", disse Starmer a repórteres durante uma cúpula com líderes da UE, em Londres, para abordar o conflito da Ucrânia.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou ainda que o bloco vai criar um plano de paz para a Ucrânia a ser apresentado aos Estados Unidos, para que "Washington possa oferecer garantias de segurança que Kiev diz serem vitais".

'Encontro russofóbico'

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, descreveu a reunião informal de líderes europeus em Londres de "manifestação russofóbica anti-[presidente dos EUA, Donald] Trump", acrescentando que Bruxelas obviamente quer que a Ucrânia continue lutando até o último soldado.

"O protesto russofóbico anti-Trump se reuniu em Londres para jurar lealdade ao pigmeu nazista em Kiev... Eles querem lutar até o último soldado ucraniano", escreveu Medvedev no Telegram.

O encontro dos líderes europeus ocorre apenas dois dias após o líder ucraniano, Vladimir Zelensky bater boca com o presidente dos EUA, Donald Trump, e encurtar uma visita a Washington.

Mas cedo, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, declarou que Washington precisa de clareza por parte de Kiev sobre o que a Ucrânia está pronta para fazer para alcançar a paz, com a cedência territorial sendo uma concessão óbvia.