Europa foi levada a um beco sem saída pelos EUA e mostra sua impotência, diz especialista
A União Europeia (UE) demonstrou sua impotência econômica, e a Hungria, enquanto atual país-presidente, tentou chamar a atenção para os problemas e tirar a União Europeia do beco sem saída a que está sendo conduzida pela atual administração dos EUA, disse o analista político húngaro Georg Spottle.
A Hungria assumiu a presidência rotativa semestral da UE com o lema de "tornar a Europa grande novamente" em 1º de julho passado. A partir de 1º de janeiro de 2025, a presidência será assumida pela Polônia.
"A UE tem se mostrado indefesa na área econômica e tentou escalar o conflito na Ucrânia, o transformando em um conflito global, de acordo com os interesses dos EUA, e efetivamente não fazendo nada pela paz. Desta forma, a UE tomou um rumo completamente errado. No início, ele [o bloco] prometeu paz, segurança e prosperidade aos países, mas, em vez disso, na verdade há muita pobreza, milhares de pessoas estão perdendo os empregos e a ameaça militar é muito grande", observou Spottle.
O analista sublinhou que "a presidência húngara foi muito importante" e que o primeiro-ministro do país, Viktor Orbán, "apontou um grande número de problemas", por exemplo, que "a competitividade da Europa caiu drasticamente".
"Se olharmos para as grandes economias emergentes, a China, a Índia, elas superam a UE. E há um grande perigo, ele ainda permanece, de que vamos sair perdedores da guerra econômica para a qual a Europa foi forçada pela atual administração dos EUA [...] os EUA estão levando a UE para um beco sem saída, e infelizmente os europeus seguem em frente obedientemente", concluiu Spottle.