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Crianças Sabidas - G20: Políticas contra a fome e a desigualdade

Publicado em 19/12/2024 às 23:38

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Este é o último episódio do podcast Crianças Sabidas - G20. E o último de 2024 também. O tema é preocupante "Fome e desigualdade" no planeta. A questão da fome foi um dos principais focos do G20 no Rio de Janeiro. Lembrando que o G20 é um grupo que reúne os 19 países mais desenvolvidos e em desenvolvimento do planeta, além da União Africana e da União Europeia.

Ao final do encontro foi assinada a Declaração de Líderes, com 85 pontos que tratam de compromissos em diversos temas. O ponto 14 destaca que a fome aumentou com a pandemia de Covid-19, que durou de 2020 até 2023, sendo que as mulheres e crianças foram as mais afetadas. Já o ponto 15 fala justamente que a fome é uma questão política.

“O mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicar a fome. Coletivamente, não nos faltam conhecimentos nem recursos para combater a pobreza e derrotar a fome. O que precisamos é de vontade política para criar as condições para expandir o acesso a alimentos. À luz disso, lançamos a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e saudamos sua abordagem inovadora para mobilizar financiamento e compartilhamento de conhecimento, a fim de apoiar a implementação de programas de larga escala e baseados em evidências, liderados e de propriedade dos países, com o objetivo de reduzir a fome e a pobreza em todo o mundo.”

O professor Roberto Goulart Menezes, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e coordenador do Grupo de Reflexão G20 no Brasil, explica que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza trabalha com ações já testadas e comprovadas em alguns países, como transferência de renda, alimentação escolar e produção dos alimentos mais perto de quem vai consumir:

“A Aliança contra a Fome, ela está assentada na promoção de políticas públicas que possam combater, é mais a pobreza do que a desigualdade. Então, no Brasil, nós temos uma política pública muito exitosa, que é a merenda escolar... Então, a Aliança Global contra a Fome reforça a importância da merenda escolar, ela reforça a importância do apoio às gestantes, políticas de aquisição de alimentos.”

Outra importante novidade na reunião do G20, que o Brasil brigou bastante pra alcançar, foi o acordo para a taxação das pessoas super-ricas do mundo. Ou seja, cobrar mais impostos de quem tem imensas fortunas, para ajudar mais com políticas públicas aqueles que não tem o mínimo para sobreviver. Está no ponto 20 da Declaração.

O professor Roberto também falou sobre a medida:

"Quando a gente fala em taxar os super-ricos, não é uma ideia nova. O fato é que desde 1980 a desigualdade de renda no mundo cresceu muito e nós passamos a ter, recentemente, não apenas bilionários no mundo, mas passamos a ter trilionários no mundo. Ou seja, o dono da Amazon, que se chama Jeff Bezos, ele tem um patrimônio que é acima de 1 trilhão de dólares. Para se ter uma ideia, o PIB do Brasil, tudo que é produzido de serviços, né, mercadorias em um ano no Brasil, é de 1,8 trilhão de dólares. Então, se juntarmos o Jeff Bezos e o Elon Musk, o dono da Tesla, eles já teriam o PIB do Brasil. Claro que a comparação é só metafórica. Mas para ver como a concentração de renda no mundo, ela está extremada."

Crianças Sabidas é uma produção original da Radioagência Nacional, um serviço público de mídia da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação. Você pode ouvir os outros episódios do Crianças Sabidas aqui no site da Radioagência Nacional, nos tocadores de áudio e com interpretação em Libras no Youtube.

VINHETA CRIANÇAS SABIDAS🎶  

SUBVINHETA: G20🎶  

SOBE SOM🎶  

SUBVINHETA: Episódio 5 – Fome e desigualdade

SOBE SOM🎶  

LULA: Quando nós decidimos colocar a questão da fome para ser discutida no G20, era porque nós queríamos transformar a fome numa questão política. Vocês sabem que quem tem fome é tratado como se fosse invisível nesse país. E no mundo de hoje, em que 3 mil pessoas detêm um patrimônio acumulado de U$ 15 trilhões, no mundo de hoje, em que 733 milhões de pessoas passam fome e, ao mesmo tempo, U$ 2,4 trilhões são gastos por ano em defesa da guerra, eu só posso dizer para vocês, a fome não é uma questão da natureza. A fome não é uma questão alheia ao ser humano. E é por isso que nós estamos tratando a fome como uma questão política.

CAETANO: Começamos com o presidente Lula de novo!

AKEMI: Ele mesmo, Caetano! A referência que o presidente fez nesse discurso, no encerramento do G20 Social, é ao Josué de Castro, que foi médico, professor, geógrafo, cientista social, político e ativista do combate à fome. Um dos principais livros do Josué de Castro, Geografia da Fome, foi lançado em 1946, e falava que a fome não é um problema apenas social, mas político.

MADU: Como assim a fome é um problema político? As pessoas passam fome porque não tem dinheiro pra comprar comida, não é?

AKEMI: Exatamente, Madu. O mundo atualmente produz comida o suficiente para alimentar todas as pessoas. Mas a pobreza e a extrema pobreza impedem que uma boa parte tenha acesso a uma alimentação adequada. Portanto, é uma questão política reduzir essa condição de desigualdade.

CAETANO: Já faz quase 80 anos que Josué de Castro falou isso, e a situação continua muito ruim! 733 milhões de pessoas passando fome no mundo é muuuuiita gente!

AKEMI: Muita gente mesmo! E as denúncias sempre são feitas. Olha essa música, do Chico Science, de 30 anos atrás, lembrando do Josué de Castro:

SOBE SOM 🎶 CHICO SCIENCE DA LAMA AO CAOS

O Josué, nunca vi tamanha desgraça

Quanto mais miséria tem mais urubu ameaça

AKEMI: O Chico Science era de Recife também, mesma cidade do Josué.

CAETANO: E mesmo estado do presidente Lula, Pernambuco.

SOBE SOM 🎶 CHICO SCIENCE DA LAMA AO CAOS

Aê minha velha, deixa a cenoura aqui

Com a barriga vazia não consigo dormir

E com o bucho mais cheio comecei a pensar

Que eu me organizando posso desorganizar

Que eu desorganizando posso me organizar

MADU: Vamos aproveitar a pausa com o Chico Science para nos apresentar.

SOBE SOM 🎶TRILHA

MADU: Eu sou a Maria Eduarda, a perguntadeira do Crianças Sabidas. Este é o último episódio da série sobre o G20. E o último de 2024 também!

CAETANO: Eu sou Caetano Farias, o explicador. Vamos lembrar que o G20 é um grupo que reúne os 19 países mais desenvolvidos e em desenvolvimento do planeta, além da União Africana e da União Europeia.

AKEMI: Eu sou Akemi Nitahara, a jornalista do podcast. Os líderes do G20 se reuniram no Rio de Janeiro em novembro para discutir vários assuntos e nós estamos trazendo aqui, nesta série, os temas que mais interessam para as crianças.

MADU: Já explicamos o que é o G20 e falamos de educação, cultura e meio ambiente e mudanças climáticas. E o tema de hoje é fome e desigualdade.

CAETANO: Está tudo disponível no site da Radioagência Nacional e nas plataformas de áudio.

SOBE SOM 🎶

AKEMI: Então vamos ao tema de hoje. A questão da fome foi um dos principais focos do G20 no Rio de Janeiro. A declaração fala, no ponto 14, que a fome aumentou com a pandemia de Covid-19, que durou de 2020 até 2023, sendo que as mulheres e crianças são as mais afetadas. O ponto 15 fala justamente que a fome é uma questão política.

SOBE SOM 🎶

JOSÉ CARLOS: O mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicar a fome. Coletivamente, não nos faltam conhecimentos nem recursos para combater a pobreza e derrotar a fome. O que precisamos é de vontade política para criar as condições para expandir o acesso a alimentos. À luz disso, lançamos a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e saudamos sua abordagem inovadora para mobilizar financiamento e compartilhamento de conhecimento, a fim de apoiar a implementação de programas de larga escala e baseados em evidências, liderados e de propriedade dos países, com o objetivo de reduzir a fome e a pobreza em todo o mundo.

CAETANO: O professor Roberto Goulart Menezes, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e coordenador do Grupo de Reflexão G20 no Brasil, explica que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza trabalha com ações já testadas e comprovadas em alguns países, como transferência de renda, alimentação escolar e produção dos alimentos mais perto de quem vai consumir.

ROBERTO: A Aliança contra a Fome, ela está assentada na promoção de políticas públicas que possam combater, é mais a pobreza do que a desigualdade. Então, no Brasil, nós temos uma política pública muito exitosa, que é a merenda escolar. Durante a pandemia, nós pudemos observar que muitas crianças e jovens ficaram sem ter o que comer porque a escola fechou e o ensino passou a ser realizado de forma remota. Então, houve a necessidade de prefeituras e governos dos estados se reorganizarem para continuar oferecendo a merenda escolar. Isso foi muito importante. Então, a Aliança Global contra a Fome, ela reforça a importância, né, da merenda escolar, ela reforça a importância do apoio às gestantes, políticas de aquisição de alimentos. Então, você tem pequenos produtores e que eles tenham locais e espaços em que possam vender esse alimento. Isso é chamado, normalmente, de circuito curto, ou seja, o alimento ser consumido perto de onde ele é produzido.

SOBE SOM 🎶

MADU: Tá, mas como faz pra reduzir a pobreza se os ricos só querem ficar mais ricos?

AKEMI: Então, Madu, teve uma novidade nessa reunião do G20 que o Brasil brigou bastante pra alcançar: um acordo para a taxação das pessoas super-ricas do mundo. Ou seja, cobrar mais impostos de quem tem muito muito muuuuito dinheiro, para ajudar mais com políticas públicas aqueles que não tem o mínimo para sobreviver. Está no ponto 20 da Declaração.

SOBE SOM 🎶

JOSÉ CARLOS: Com total respeito à soberania tributária, nós procuraremos nos envolver cooperativamente para garantir que indivíduos de patrimônio líquido ultra-alto sejam efetivamente tributados. A cooperação poderia envolver o intercâmbio de melhores práticas, o incentivo a debates em torno de princípios fiscais e a elaboração de mecanismos antievasão, incluindo a abordagem de práticas fiscais potencialmente prejudiciais. Nós estamos ansiosos para continuar a discutir essas questões no G20 e em outros fóruns relevantes, contando com as contribuições técnicas de organizações internacionais relevantes, universidades e especialistas.

SOBE SOM 🎶

MADU: Eita que eu não entendi nada...

CAETANO: Vamos chamar o nosso especialista pra explicar isso direito.

ROBERTO: Quando a gente fala em taxar os super-ricos, não é uma ideia nova. O fato é que desde 1980 a desigualdade de renda no mundo cresceu muito e nós passamos a ter, recentemente, não apenas bilionários no mundo, mas passamos a ter trilionários no mundo. Ou seja, o dono da Amazon, que se chama Jeff Bezos, ele tem um patrimônio que é acima de 1 trilhão de dólares. Para se ter uma ideia, o PIB do Brasil, tudo que é produzido de serviços, né, mercadorias em um ano no Brasil, é de 1,8 trilhão de dólares. Então, se juntarmos o Jeff Bezos e o Elon Musk, o dono da Tesla, eles já teriam o PIB do Brasil. Claro que a comparação é só metafórica, né, não é uma comparação que faz tanto sentido assim. Mas para ver como a concentração de renda no mundo, ela está extremada.

SOBE SOM 🎶

MADU: Tô chocada!!!! Só duas pessoas têm juntas mais dinheiro que toda a riqueza produzida no Brasil!!?! Metaforicamente, claro.

EFEITO SONORO 🎶

CAETANO: Metáfora é uma figura de linguagem, um modo de dizer, que compara duas coisas de forma indireta. Tipo dizer que uma pessoa é forte como um touro ou que vive com a cabeça nas nuvens.

MADU: E como fazer esses super ricos contribuírem pra diminuir a pobreza no mundo?

ROBERTO: O Brasil propôs no G20 que fosse criado um imposto de cerca de 2%. Primeiro, começando pelos 3 mil bilionários do mundo, as 3 mil pessoas mais ricas do mundo, se tributassem elas em 2%, nós teríamos por ano uma arrecadação em média de 250 bilhões de dólares. O que seria feito com esse dinheiro? O dinheiro ficaria no país que seja arrecadado esse dinheiro. Então, hoje, nos Estados Unidos, tem cerca de 900 bilionários. Na China tem 400, 430. No Brasil tem 54 bilionários. Então, o valor do recurso que seja arrecadado vai ser investido em políticas públicas. Pode ser investido, né, por exemplo, no combate à fome, pode ser investido no apoio às gestantes, nos pré-natal, em programas educacionais, para além da merenda escolar e assim por diante.

CAETANO: Mas não dizem por aí que pra ficar rico basta se esforçar e trabalhar duro?

AKEMI: Dizem muito... mas não explicam que o problema vem antes disso, Caetano. Afinal, como uma pessoa vai trabalhar se não tem nem o que comer? Nem onde morar? E como vai conseguir um bom trabalho se não tiver oportunidade de estudar?

ROBERTO: O ponto é que não tem uma melhor maneira de se fazer isso. Mas o fato é que é preciso politizar a desigualdade. Ou seja, não dá para continuarmos naturalizando as desigualdades. É preciso a promoção da equidade. Por que que uma pessoa tem tanto e tantas pessoas não têm nada? Então, isso, também para o capitalismo, até para quem defende, né, o regime capitalista dessa forma, há de reconhecer que isso não tem muito futuro. Por quê? O capitalismo precisa que as pessoas tenham renda pra fazer uma série de coisas. Primeiro, ter dinheiro suficiente para sua manutenção básica, ou seja, alimentação, vestuário, moradia, saúde, né, educação, lazer, e também a pessoa consumir o que ela precisa. Então, a gente vê países do mundo assim, como a Suécia, a Finlândia, a Noruega, que são países capitalistas, mas são países que têm pouquíssima desigualdade, se comparado com países que têm, né, uma realidade tão trágica como é o Brasil.

SOBE SOM 🎶

AKEMI: Pra terminar os pontos da Declaração de Líderes, eu quero destacar o número oito, que trata da guerra contra o povo palestino na Faixa de Gaza.

SOBE SOM 🎶

JOSÉ CARLOS: Ao expressar nossa profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e a escalada no Líbano, nós enfatizamos a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária e reforçar a proteção de civis e exigir a remoção de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em escala. Nós destacamos o sofrimento humano e os impactos negativos da guerra. Afirmando o direito palestino à autodeterminação, nós reiteramos nosso compromisso inabalável com a visão da solução de dois Estados, onde Israel e um Estado palestino vivem lado a lado, em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, consistentes com o direito internacional e resoluções relevantes da ONU. Nós estamos unidos em apoio a um cessar-fogo abrangente em Gaza e no Líbano, que permite que os cidadãos retornem em segurança para suas casas em ambos os lados da Linha Azul.

SOBE SOM 🎶

MADU: Tá, tudo isso é muito bonito, muito bacana, e os líderes globais assumiram vários compromissos legais e defendem a paz e o desenvolvimento sustentável. Mas o que temos até agora que já foi colocado em prática nessas discussões todas do G20?

AKEMI: É Madu, você tem razão. Como são muitos interesses envolvidos, muita coisa fica só na palavra mesmo. Mas o professor Roberto explica que já teve ações efetivas sim.

ROBERTO: Em 2009, foi fortemente debatido a reforma do Fundo Monetário Internacional. E ali saiu do papel, né, como se diz, a mudança de cotas, ou seja, o poder que cada país tem de voto no Fundo Monetário Internacional. Então, em 2010, houve uma reforma das cotas e o Brasil foi contemplado, a China também. Então, esse é um fato concreto do G20. Outros temas que o G20 atua, claro, como o tema central dele é a economia e finanças, é, por exemplo, esse debate que o presidente Lula trouxe agora da tributação global, é um tema que eu creio que vai ser levado adiante, porque nós também já temos algumas experiências. A Argentina, em 2020, ela aplicou um imposto muito parecido com isso que foi proposto agora no G20.

SOBE SOM 🎶

AKEMI: Além disso, o G20 é um importante fórum de discussão política dos países.

CAETANO: A gente já viu na série sobre as eleições 2024 que a política é muito importante, porque afeta a vida de todo mundo.

MADU: E nós, crianças, podemos e devemos começar a entender de política desde cedo.

ROBERTO: Então, o G20, ele não é um órgão formalmente constituído em que as decisões implicam a todos. Ou seja, aquilo que foi decidido ali, quando cada um voltar para o seu país, os 19 países, mais a União Europeia e a União Africana, eles vão ter que implementar no seu país. Mas o fato é que também ali é um espaço de convencimento. Então, o G20, ele vai manter os temas também na pauta ao longo do tempo. E é claro que alguns gostariam que o G20 tirasse posição sobre a guerra na Ucrânia, mas aí nós temos diferentes interesses também em jogo. Na vida, de certa forma, é assim também, não é porque a gente tem a compreensão de um problema, identificamos um problema, que nós vamos ter a mesma solução, o mesmo encaminhamento, né, vamos concordar em relação a esse problema. Por isso que existe a política, isso é fundamental, que a política é essa capacidade também de convencimento, de análise, a capacidade também da negociação, a negociação diplomática, sobretudo no caso do G20, para tentar não só sensibilizar, mas também fazer com que um país se coloque no lugar do outro, de tal modo que possa tirar-se um consenso mínimo. Então, o G20 funciona, acima de tudo no meu entendimento, como a busca de um mínimo denominador comum.

SOBE SOM 🎶

MADU: Este foi o último episódio do Crianças Sabidas sobre o G20. Eu sou a Maria Eduarda Arcoverde, tenho nove anos e sou a perguntadeira oficial do podcast.

CAETANO: Crianças Sabidas é uma produção original da Radioagência Nacional, um serviço público de mídia da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação. Eu sou Caetano Farias, o explicador. Tenho 11 anos.

AKEMI: A reportagem, roteiro, apresentação e montagem foram minhas, Akemi Nitahara.

A Beatriz Arcoverde faz e edição e coordenação de processos, além da implementação web junto com Lincoln Araújo.

Caio Freire Cardoso Oliveira, de 10 anos, grava o título dos nossos episódios.

O José Carlos Andrade gravou os textos da  . O áudio do presidente Lula pegamos no YouTube do Canal Gov.

Trabalhos técnicos de Jaime Batista e Tony Godoy.

Interpretação em Libras da equipe de tradução da EBC.

Usamos trechos da música Da Lama ao Caos, de Chico Science & Nação Zumbi.

A música tema original é do Ricardo Vilas e também usamos composições de Newton Cardoso para o banco de trilhas de EBC.

Se gostou do nosso trabalho, curte o podcast, nos siga e dá umas estrelinhas no seu tocador de áudio favorito. Isso ajuda a gente a alcançar mais pessoas

MADU: Tem vários episódios do Crianças Sabidas, sobre o golpe de 1964, mudanças climáticas, eleições de 2024 e muitos outros.

CAETANO: E na Radioagência Nacional tem podcast sobre outros temas bem interessantes, como Imprensa Negra no Brasil e artistas trans.

MADU: Todos os episódios estão disponíveis na página da Radioagência, nas plataformas de áudio e com interpretação em libras no Youtube.

CAETANO: Nós voltamos no ano que vem com outros assuntos que vão deixar as crianças mais sabidas! Tchau tchau!

MADU: Até a próxima!

SOBE SOM 🎶

Em breve
 
Apresentação, reportagem, roteiro e montagem
Akemi Nitahara
Edição e coordenação de processos Beatriz Arcoverde 
Voz do título do episódio Caio Freire Cardoso Oliveira
Crianças Maria Eduarda Arcoverde e Caetano Farias
Locução da Declaração de Líderes do G20 José Carlos Andrade
Arte   Caroline Ramos
Interpretação em Libras: Equipe EBC
Música tema original Ricardo Vilas
Composições do banco de trilhas da EBC Newton Cardoso
música Da Lama ao Caos Chico Science & Nação Zumbi
Implementação na web:: Beatriz Arcoverde e Lincoln Araújo

 

Crianças Sabidas - G20 Fome e desigualdade
© Arte EBC
Economia Podcast também trata da taxação dos super-ricos Rio de Janeiro e Brasília 20/12/2024 - 07:15 Beatriz Arcoverde - Editora Web Akemi Nitahara - Radioagência Nacional G20 G20 2024 Crianças Sabidas Especiais Podcasts Radioagência Nacional sexta-feira, 20 Dezembro, 2024 - 07:15 17:44