Ajuda total à Ucrânia ultrapassa US$ 119 bilhões desde fevereiro de 2022, diz Pentágono
O volume total de apoio militar para a Ucrânia de aliados desde o início da operação militar especial russa em fevereiro de 2022 ultrapassou US$ 119 bilhões (cerca de R$ 724,3 bilhões), incluindo US$ 62 bilhões dos Estados Unidos
No início do dia (8), os Estados Unidos alocaram um novo pacote de ajuda militar de US$ 988 milhões (mais de R$ 6,01 bilhões) para a Ucrânia.
"Isso eleva o total de assistência de segurança dos EUA comprometida com a Ucrânia desde fevereiro de 2022 para mais de US$ 62 bilhões [aproximadamente R$ 377,4 bilhões]", disse Austin durante um discurso no Forum de Defesa Nacional Reagan, na Califórnia.
Austin acrescentou que a Ucrânia recebeu mais de US$ 57 bilhões (cerca de R$ 346,9 bilhões) de outros aliados de Kiev.
Os Estados Unidos alocaram um novo pacote de ajuda militar de US$ 988 milhões para a Ucrânia como parte de um programa para comprar novas armas, disse o Pentágono em comunicado.
"Hoje, o Departamento de Defesa [dos EUA] anunciou um novo pacote significativo de assistência de segurança", diz o comunicado. "Este pacote de assistência de segurança compromete US$ 988 milhões adicionais em suporte por meio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI)."
Os fundos vão ser alocados como parte de um programa para comprar novas armas, não para despachá-las de depósitos militares dos EUA.
O novo pacote de suporte militar inclui munição para os lançadores de foguetes múltiplos Himars, drones, bem como equipamentos e peças de reposição para reparo e manutenção de artilharia, tanques e veículos blindados.
A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia dificulte o acordo, envolvendo diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia seria um alvo legítimo para a Rússia. De acordo com Lavrov, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, incluindo não apenas o fornecimento de armas, mas também o treinamento de pessoal no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
Por Sputinik Brasil