EUA e Israel estão por trás da ofensiva dos militantes na Síria, acredita analista turco
O momento da ofensiva dos grupos terroristas em Aleppo e Idlib, no noroeste da Síria, não surge por acaso e atende aos planos dos EUA e de Israel
Na manhã de quarta-feira (27), grupos pertencentes ao Tahrir al-Sham (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) violaram o acordo de desescalada e atacaram posições das Forças Armadas sírias nas províncias de Aleppo e Idlib, noroeste da Síria.
As forças sírias, junto com a Força Aérea russa instalada no país, responderam aos ataques causando baixas consideráveis aos terroristas.
No entanto, segundo o canal de TV Al-Mayadeen, os militantes conseguiram fazer um avanço e agora controlam supostamente cerca de 40% da maior cidade síria, Aleppo.
Em sua entrevista à mídia turca, Gokce nomeia o Tahrir al-Sham como forças que lutam por procuração dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Segundo ele, depois "da derrota de Israel no Líbano", Washington decidiu usar este grupo terrorista para cortar uma "rota essencial para o Hezbollah", movimento libanês com qual realmente lutou Israel e fez recentemente um acordo de cessar-fogo.
"No mesmo dia em que Israel foi derrotado na luta contra o Hezbollah e o cessar-fogo entrou em vigor, as formações do Tahrir al-Sham entraram em ação. Parece que o Tahrir al-Sham, controlado pelos EUA, está agindo em defesa de Israel", disse Gokce.
Ele disse que o objetivo dos EUA era capturar a região ao redor de Aleppo, pois alimentar conflitos inter-religiosos na área prejudicaria a retaguarda do Hezbollah.
Por Sputinik Brasil