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Bruxelas e Washington fazem de tudo para evitar a paz após posse de Trump, diz chanceler da Hungria

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a liderança da União Europeia fazem todo o possível para que a resolução pacífica do conflito na Ucrânia após a posse de Donald Trump, que venceu as eleições neste mês, seja inviável, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, nesta quinta-feira (21).

Publicado em 22/11/2024 às 00:15
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"A administração democrata e seus amigos liberais europeus decidiram tomar todas as medidas possíveis para tornar impossível o estabelecimento da paz em janeiro. Agora, são necessárias sabedoria, calma estratégica e atenção por parte do campo pró-paz, para que, em 20 de janeiro [dia da posse de Trump], ainda viva a esperança que brilhou tão intensamente no céu alguns dias atrás", disse Szijjártó.

Segundo o chanceler da Hungria, os eventos recentes no conflito na Ucrânia "confirmam que é necessário alcançar a paz imediatamente, pois há um sério risco de escalada adicional". Nos últimos dias, Biden aprovou o uso de mísseis de longo alcance ATACMS contra o território russo, além de minas terrestres proibidas em mais de 160 países.

Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na última terça (19) que a Ucrânia realizou ataques contra instalações nas regiões de Kursk e Bryansk com os mísseis norte-americanos, além dos britânicos Storm Shadow.

Em resposta, o país realizou também nesta quinta um ataque combinado contra uma instalação do complexo industrial militar ucraniano, quando ocorreu o teste do míssil balístico de modificação hipersônica sem ogiva nuclear, o Oreshnik.

Durante as eleições, o republicano Donald Trump prometeu que resolveria o conflito na Ucrânia por meio de negociações, das quais chegou a prometer que seriam concluídas em apenas um dia. No entanto, na Rússia, essa é vista como uma questão muito complexa para uma solução tão simplista.


Por Sputinik Brasil