Claudia Sheinbaum se une a Trump em apelo por paz na Ucrânia
Donald Trump, ao comentar a permissão concedida a Kiev para usar armas ocidentais de longo alcance contra a Rússia.
"Um apelo à paz e para todos os países, esta escalada não ajuda, temos de fazer um apelo à paz, até o Presidente Trump fez um apelo à paz entre a Ucrânia e a Rússia, o que também considero importante", afirmou a chefe de Estado em coletiva de imprensa.
Sheinbaum fez o comentário a uma pergunta em sua primeira entrevista coletiva após participar da Cúpula de Líderes do G20, realizada recentemente no Rio de Janeiro, Brasil, onde propôs alocar 1% dos gastos militares no mundo para um programa de reflorestamento social.
No último dia 15 de novembro, o recém eleito presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que sseu governo não poupará esforços para acabar com o conflito na Ucrânia.
"Vamos trabalhar no Oriente Médio e vamos trabalhar muito arduamente na Rússia e na Ucrânia, isso tem de parar, a Rússia e a Ucrânia têm de parar", afirmou Trump em um jantar de gala organizado pelo Instituto America First Policy.
O vencedor das eleições presidenciais dos EUA não mencionou o seu plano para conseguir a cessação das hostilidades. No passado, Trump prometeu repetidamente resolver o conflito dentro de 24 horas.
No domingo passado, o jornal americano The New York Times noticiou que Biden autorizou pela primeira vez a Ucrânia a atacar a Rússia com mísseis americanos de longo alcance.
O chefe de política externa da União Europeia, o espanhol Josep Borrell, afirmou que Washington autorizou ataques num raio de 300 quilômetros.
Na terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, aprovou um atualização na doutrina nuclear do país. Nela, Moscou, embora considere as armas nucleares como um meio de dissuasão e seu uso uma medida extrema, poderia recorrer ao uso de armas nucleares, caso receba informações confiáveis sobre o lançamento de mísseis balísticos dirigidos contra seu território ou seus aliados.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos são proteger a população de "um genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos para a segurança nacional colocados pelo avanço da OTAN a leste.
As tropas ucranianas são apoiadas militarmente pela OTAN com os Estados Unidos na linha da frente.
Em meados de junho, Putin formulou as condições chave para iniciar negociações de paz. Em particular, que a Ucrânia retirasse as tropas dos territórios russos (Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporozhie), desistisse de aderir à OTAN e mantivesse um estatuto neutro, não alinhado e não nuclear; e que todas as sanções contra a Rússia sejam levantadas.
Por Sputinik Brasil