ISRAEL

Ataque que partiu do Líbano contra o norte de Israel termina com pelo menos 1 morto e 10 feridos

Pelo menos uma pessoa morreu e outras dez ficaram feridas em um ataque proveniente do Líbano contra o norte de Israel, informou nesta segunda-feira (18) o serviço de emergência israelense Maguen David Adom (MDA).

Publicado em 18/11/2024 às 18:41
© AP Photo / Bilal Hussein
"Os médicos do MDA confirmaram a morte de uma mulher de aproximadamente 50 anos que estava em uma zona segura durante o ataque, enquanto outras 10 pessoas ficaram levemente feridas", destacou o comunicado.

Mais cedo, o centro de emergências do Ministério da Saúde libanês também informou que cinco pessoas morreram e outras oito ficaram feridas em um ataque aéreo israelense contra o centro de Beirute.

Já no último domingo (17), um bombardeio contra a sede do partido sírio Baath, também no centro da capital libanesa, matou Mohammed Afif, chefe do escritório de imprensa do movimento Hezbollah.

Escalada do conflito no Oriente Médio

Desde o início de outubro, Israel realiza ataques contra o território libanês, principalmente na região sul e na capital, com o objetivo de destruir as forças militares do Hezbollah.

A operação terrestre de Tel Aviv no Líbano foi iniciada após duas ondas de detonações de dispositivos de comunicação ligados ao movimento e uma campanha de bombardeios aéreos em todo o Líbano, com o objetivo de desmantelar o grupo. Nesse contexto, o líder histórico da organização, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque com bombas em um prédio residencial de Beirute.

Até 17 de novembro, a escalada do conflito entre Israel e Hezbollah havia causado pelo menos 3.481 mortos e quase 14.800 feridos no Líbano, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.

O Hezbollah, juntamente com o Hamas, os houthis do Iêmen, além de milícias pró-Irã no Iraque e na Síria, foram o chamado Eixo da Resistência contra o Estado israelense no Oriente Médio.

Há mais de um ano, são disparados foguetes em áreas do norte de Israel em retaliação à guerra promovida na Faixa de Gaza, onde mais de 43 mil pessoas já morreram.


Por Sputinik Brasil