IPC-S sobe 0,15% na 2ª quadrissemana de novembro após alta de 0,32% na 1ª quadri, diz FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,15% na segunda quadrissemana de novembro, após alta de 0,32% na primeira quadrissemana. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 18, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,28% em 12 meses.
Nesta leitura, quatro das oito classes de despesas registraram decréscimos em relação à quadrissemana anterior: Habitação (0,41% para -0,43%), Vestuário (0,23% para 0,03%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,23%) e Comunicação (0,08% para 0,02%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (1,46% para -2,40%), roupas infantis (0,59% para -0,19%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,16% para -0,07%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,24% para 0,00%).
Houve, por outro lado, acréscimos em Alimentação (0,79% para 0,93%), Despesas Diversas (0,15% para 0,31%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,18% para -0,17%), influenciados, respectivamente, por carnes bovinas (5,03% para 5,66%), cigarros (0,60% para 2,40%) e hotel (0,81% para 1,64%). Já o grupo Transportes (0,13% para 0,13%) repetiu a variação da semana anterior, por serviço de reparo em automóvel (0,29% para 0,35%), em sentido ascendente, e automóvel usado (0,42% para 0,28%), em sentido descendente.
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de plano e seguro de saúde (0,54% para 0,54%), refeições em bares e restaurantes (0,73% para 0,66%), tomate (11,34% para 8,31%), contrafilé (5,06% para 5,42%) e limão (44,15% para 36,41%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tarifa de eletricidade residencial (1,46% para -2,40%), passagem aérea (-1,91% para -2,02%), banana-prata (-8,18% para -7,44%), cebola (-16,13% para -12,66%) e manga (-20,81% para -20,27%).