GUERRA NA UCRÂNIA

Autorização de Biden para uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia é criticada nos EUA

A notícia sobre a autorização concedida pelo presidente dos EUA Joe Biden a Kiev sobre a utilização de mísseis de longo alcance para atacar a Rússia gerou repercussão em solo norte-americano, com várias autoridades e nomes importantes condenando o ato.

Publicado em 18/11/2024 às 01:13
© AP Photo / Jim Watson

O bilionário Elon Musk, próximo chefe do Departamento de Eficiência Governamental, escreveu em sua conta nas redes sociais que a decisão pode ter consequências a nível geopolítico.

"O problema é que a Rússia responderá reciprocamente", escreveu o magnata em seu perfil no X.

Donald Trump Jr., filho do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, também se pronunciou através das redes.

"Parece que o complexo militar-industrial quer garantir que a Terceira Guerra Mundial comece antes que meu pai tenha a oportunidade de criar a paz e salvar vidas. Temos que garantir esses trilhões de dólares", escreveu.

Robert Kennedy Jr., nomeado pelo presidente eleito como próximo secretário de Saúde, juntou-se às críticas contra a decisão de Biden.

"Os homens anônimos com cadarços que atualmente dirigem a política externa dos EUA aparentemente querem iniciar a Terceira Guerra Mundial antes de deixar a Casa Branca", escreveu ele em sua conta no X.

O empresário David Sacks questionou a autorização que Biden teria dado a Kiev e acusou que o ainda presidente dos EUA procura uma escalada do conflito: "o seu objetivo é dar a Trump a pior situação possível?", perguntou.

Em setembro deste ano, o presidente russo, Vladimir Putin, emitiu um alerta aos EUA e à Europa sobre este eventual cenário durante um discurso na cidade de São Petersburgo.

"Isso mudaria substancialmente a própria essência, a natureza do conflito", afirmou Putin, acrescentando que se a Ucrânia utilizasse mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos em território russo, isso implicaria que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) "estão lutando contra a Rússia".


Por Sputinik Brasil