"Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa", disse o presidente.

Ao lado da primeira-dama Janja Lula da Silva, da ministra da Cultura Margareth Menezes, e do cantor e compositor Gilberto Gil, o presidente brasileiro falou durante um intervalo entre os shows da noite, reafirmando que trata-se de justiça que todos tenham direito ao café da manhã, almoço e jantar.

"O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome", enfatizou.

O presidente afirmou, ainda, que a fome não é uma questão natural e precisa ser tratada como política de governo. Ele ressaltou não ser justo que existam 3 mil pessoas no planeta com renda de 13 trilhões de dólares. "Quem tem fome é tratado como invisível", atentou.

Lula relembrou também que durante mandatos anteriores seu governo tirou o país do mapa da fome e garantiu que está trabalhando para repetir o feito.