Mídia: Musk se encontra com embaixador do Irã na ONU para tentar reduzir tensões no Oriente Médio
O empresário norte-americano Elon Musk reuniu-se com o representante do Irã nas Nações Unidas (ONU), Amir Saeid Iravani
O bilionário Elon Musk vai liderar o Departamento de Eficiência Governamental com o empresário Vivek Ramaswamy no governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
De acordo com o jornal, a reunião ocorreu na segunda-feira (11) em local secreto e durou mais de uma hora. As fontes da reportagem, que pediram anonimato, descreveram o encontro como "positivo".
O departamento fornecerá orientação de fóruns do governo dos EUA e trabalhará junto com a Casa Branca e as autoridades orçamentárias do país para "impulsionar uma reforma estrutural em larga escala e criar uma abordagem empreendedora ao governo como nunca antes vista", detalhando o comunicado.
Trump afirmou que o trabalho de Musk e Ramaswamy deve ser concluído até 4 de julho de 2026.
Durante a campanha, Musk foi um dos principais apoiadores de Trump e chegou a primeiros candidatos indecisos com US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) que declararam voto no republicano, situação que chegou a ser investigada pela Justiça.
A escalada com Israel
Com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, o trecho no Oriente Médio voltou a crescer após alguns anos de redução gradual. Entre as duas potências, no entanto, o conflito começou a desandar principalmente após o bombardeio da seção consular da embaixada iraniana em Damasco, Síria, por Israel.
O ataque matou 16 pessoas, entre elas o general de brigada Mohammad Reza Zahedi, comandante da Força Quds, unidade especial do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).
Em abril, o Irã revidou com vários ataques contra Israel. Em julho, Israel assassinou o líder palestino Ismail Haniya na capital iraniana, Teerã, onde esteve para a cerimônia de posse do novo presidente iraniano.
Esse, além do incidente de Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês Hezbollah, e do general iraniano Abbas Nilforoushan, no final de setembro, foi usado pelo Irã como justificativa para um novo ataque a Israel.
Dessa vez, armamentos mais poderosos, como mísseis hipersônicos, foram utilizados. Cerca de 200 foram lançados em direção a Israel, com a grande maioria atingindo seus alvos: duas áreas básicas onde foram construídos aviões e munições.