EUA acusam cidadão iraniano de suposta conspiração para assassinar Trump
Os Estados Unidos acusaram o cidadão iraniano Farhad Shakeri de envolvimento em vários supostos planos para assassinar indivíduos que se opõem ao governo iraniano, incluindo o presidente eleito Donald Trump.
É o que disse, nesta sexta-feira (8), o Departamento de Justiça dos EUA em um comunicado à imprensa.
"O Departamento de Justiça acusou um agente do regime iraniano [Shakeri] que foi encarregado pelo regime de direcionar uma rede de associados criminosos para promover os planos de assassinato do Irã contra seus alvos, incluindo o presidente eleito Donald Trump", disse o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, citado pelo departamento.
Promotores dos EUA também acusaram e prenderam mais dois indivíduos, Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt, de Nova York, que teriam sido recrutados por Shakeri para matar um cidadão americano de origem iraniana nos Estados Unidos a pedido do governo iraniano, disse o comunicado à imprensa.
Outro suposto suspeito
À época do suposto atentado, em setembro passado, agentes do Serviço Secreto dispararam contra Ryan Wesley Routh, após detectá-lo supostamente armado perto do local onde Trump jogava golfe, em West Palm Beach, no estado da Flórida.
Routh fugiu do local, mas foi preso pouco depois. Ele estava acampado do lado de fora do campo de golfe com comida e um rifle por quase 12 horas, de acordo com relatos.
O incidente ocorreu cerca de dois meses depois de Thomas Matthew Crooks ter atirado em Trump em um comício no estado norte-americano da Pensilvânia no dia 13 de julho, ferindo-o na orelha.