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Critérios finais de aeronavegabilidade do eVTOL são divulgados pela Anac, informa Eve

Publicado em 05/11/2024 às 13:45
Critérios finais de aeronavegabilidade do eVTOL são divulgados pela Anac, informa Eve Reprodução

Os critérios finais de aeronavegabilidade para o eVTOL (aeronave de decolagem e aterrissagem vertical elétrica) foram divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (Anac), informou a Eve. O documento apresenta os critérios que o "carro voador" precisa cumprir, quanto à sua estrutura, sistemas de controle, propulsão e bateria, por exemplo.

A divulgação representa um passo importante rumo à certificação do nosso eVTOL, segundo o diretor de tecnologia da Eve, afirma Luiz Valentini. "Agora, vamos continuar trabalhando estreitamente com a Anac para a obtenção do Certificado de Tipo (CT) e com a FAA para a validação simultânea do CT da ANAC", afirmou sobre os próximos passos.

Por se tratar de uma nova tecnologia, a Anac abriu em dezembro de 2023 uma consulta setorial para que empresas, autoridades certificadoras e a sociedade pudessem contribuir com o documento Ao todo foram apresentadas 297 contribuições ao texto.

Finalizada a fase de definição da base de certificação, tem continuidade a fase de aprovação dos planos de certificação e demonstração de cumprimento com os requisitos por parte da Eve. Na sequência, virá a fase de verificação de cumprimento, para enfim ser emitida a certificação, segundo a Anac.

O cronograma da Eve prevê o início dos testes de voo do "carro voador" em 2025 e a entrada em serviço em 2026. Em julho de 2024, a empresa apresentou seu primeiro protótipo em escala real no último semestre durante o Farnborough Air Show, no Reino Unido. A carteira de pedidos da Eve soma US$ 14,5 bilhões, com encomendas de 2,9 mil eVTOLs feitas por 30 clientes distribuídos em 13 países.

Os fornecedores primários para a produção da aeronave já estão definidos. Além disso, no ano passado, bateu o martelo sobre a primeira fábrica. A cidade escolhida foi Taubaté, no interior de São Paulo. A proximidade com as instalações da Embraer, em São José dos Campos, foi uma das principais justificativas.