Fiesp: recurso à indústria é pequeno, mas substancial se comparado a do inicio do Plano Safra
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, disse que a indústria de transformação ainda recebe menos recursos do que precisa, mas ponderou que os valores hoje dedicados ao projeto "Nova Indústria do Brasil" se tornam "mais substanciais" quando comparados aos que foram dedicados ao início do Plano Safra.
"Ainda que nós industriais sempre ressalvemos que os valores são relativamente pequenos em relação às necessidades da indústria de transformação, a verdade é que se nós compararmos com o início do Plano Safra os valores hoje dedicados já se tornam mais substanciais", reforçou o presidente da Fiesp. Ele acrescentou que a indústria de transformação há muito precisava desse olhar atento e elogiou a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapi).
Josué, que na manhã desta segunda-feira recebeu o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para o lançamento da terceira etapa do roadshow do Brasil Mais Produtivo (B+P), fez questão de frisar que os recursos destinados à indústria não têm nenhum subsídio.
"Que isso seja dito para que a imprensa registre, para que depois não sejamos criticados por estarmos pedindo subsídio. Não, nós estamos pedindo apenas linhas que sejam compatíveis com a indústria e todas as linhas que hoje são oferecidas dentro da Nova Indústria do Brasil, exceto no que se refere à inovação, que são linhas relativamente pequenas e inclusive disponíveis para todos os setores econômicos", ressaltou o presidente da Fiesp.