COLISÃO

China acusa Filipinas de colisão deliberada entre navios da guarda costeira

Publicado em 31/08/2024 às 17:45
China acusa Filipinas de colisão deliberada entre navios da guarda costeira Reproduçâo

A China acusou, neste sábado, 31, um navio da guarda costeira das Filipinas de causar uma "colisão deliberada" com um navio da Guarda Costeira perto de um recife no Mar do Sul da China, região disputada pelos dois países e que tem sido "palco" de diversos conflitos nos últimos meses.

Em uma declaração nas redes sociais, o porta-voz da guarda costeira chinesa, Liu Dejun, afirmou que o navio filipino de número 9701 colidiu com o navio chinês 5205 na madrugada deste sábado de forma deliberada.

Nos últimos meses, a China tem reivindicado a posse do Mar do Sul, região essencial para o comércio internacional. A reivindicação aumentou as tensões no local, especialmente com as Filipinas, país cuja segurança é garantida pelos Estados Unidos por tratado.

Outros países envolvidos nas disputas territoriais incluem Vietnã, Taiwan, Malásia e Brunei.

Recentemente, a China não aceitou a decisão de um painel de arbitragem da Organização das Nações Unidas (ONU) que negou a maioria de suas reivindicações no Mar do Sul da China.

Escalando ainda mais os conflitos sob a posse da região, na última terça-feira, o líder do Comando Indo-Pacífico dos EUA mencionou que o exército americano está disposto a discutir a possibilidade de escoltar navios filipinos em águas contestadas devido ao aumento das tensões.

Na ocasião, o almirante Samuel Paparo destacou a disposição dos EUA para uma operação que poderia levar a confrontos diretos entre navios americanos e chineses.

Navios da guarda costeira chinesa, marinha e embarcações de milícia frequentemente enfrentam conflitos com navios filipinos que tentam abastecer suas forças no Mar do Sul da China, uma área reivindicada por ambos.

Os confrontos têm escalado, causando ferimentos em marinheiros filipinos e danos aos seus navios, levando o governo filipino a cogitar acionar sua aliança com os EUA para se fortalecer diante deste conflito com a China. Fonte: Associated Press