IPC-S sobe 0,31% na 2ª quadrissemana de agosto, após 0,54% na 1ª prévia, afirma FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,31% na segunda quadrissemana de agosto, após 0,54% na primeira quadrissemana. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,67% em 12 meses, ante 4,91% na leitura anterior.
Nesta leitura, sete dos oito grupos de compõem o IPC-S registraram decréscimo: Educação, Leitura e Recreação (2,91% para 1,58%), Habitação (0,39% para 0,15%), Despesas Diversas (1,36% para 1,03%), Alimentação (-0,96% para -1,04%), Transportes (1,53% para 1,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,02% para 0,01%) e Comunicação (0,19% para 0,18%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens passagem aérea (15,09% para 8,09%), tarifa de eletricidade residencial (0,88% para -0,03%), serviços bancários (2,19% para 1,55%), hortaliças e legumes (-12,33% para -14,75%), seguro facultativo para veículo (0,65% para 0,09%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,90% para -0,99%) e mensalidade para TV por assinatura (1,83% para 1,07%).
Houve, por outro lado, aceleração do grupo Vestuário (-0,08% para 0,01%), puxado pelo item calçados infantis (-5,49% para -1,74%).
Influências
As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de gasolina (4,18% para 4,22%), passagem aérea (15,09% para 8,09%), serviços bancários (2,19% para 1,55%), etanol (4,75% para 5,92%) e plano e seguro de saúde (0,52% para 0,53%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tomate (-26,76% para -27,06%), batata-inglesa (-7,86% para -12,18%), cebola (-11,26% para -15,80%), cenoura (-29,08% para -29,28%) e shampoo, condicionador e creme (-4,36% para -3,04%).