Mídia argentina publica fotos de ex-primeira-dama machucada; ela acusa Fernández de agressão
A imprensa argentina publicou na quinta-feira, 8, imagens de Fabiola Yañez, ex-primeira-dama do país, com ferimentos como um olho roxo. A divulgação ocorre dois dias depois de Fabiola Yañez denunciar seu ex-marido, Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina, em um tribunal por violência de gênero. Fernández, que governou o país de 2019 a 2023, negou todas as alegações e prometeu, por meio de uma publicação em sua conta no X, ex-Twitter, provar sua inocência.
A mulher do ex-presidente argentino, Fabiola Yañez, acusa Alberto Fernández, de agressão.
As imagens foram originalmente publicadas pelo portal Infobae. Depois, foram replicadas pelos principais jornais argentinos, tais como Clarín e La Nacion, ambos tendo como fonte as informações do portal.
As fotos, segundo o Infobae, estavam no celular de María Cantero, ex-secretária de Fernandéz. Elas mostram Fabiola com um olho roxo, e um hematoma em um dos braços, na altura da axila.
Na terça-feira, o tribunal federal de Buenos Aires abriu uma investigação criminal para averiguar as acusações de "terrorismo psicológico", assédio telefônico e abuso físico que teriam sido feitas por Fernández contra Fabiola. Os dois viveram juntos pelo menos oito anos e ela é mãe de um dos filhos do ex-presidente.
Após a audiência, a Justiça expediu uma medida protetiva que impede o ex-presidente de chegar a menos de 500 metros de Fabiola, e de entrar em contato com ela, seja por qual meio for.
As imagens
Segundo o Infobae, as imagens foram originalmente enviadas pela ex-primeira-dama para Fernández por WhatsApp.
Segundo o portal, a ex-primeira-dama escreveu em uma das mensagens: "Não funciona assim, você me bate o tempo todo. É incomum. Não posso deixar você fazer isso comigo quando eu não fiz nada com você. E tudo que tento fazer com a mente focada é defender você e você me bater fisicamente. Não há explicação", segundo os prints publicados pelo Infobase.
Depois da repercussão das imagens, a Procuradoria especializada irá entrar em contato com a ex-primeira-dama, que atualmente mora em Madri, na Espanha, para reforçar a sua segurança, segundo informações do Clarín.