Recém-nascida é sequestrada e levada de Minas para Goiás
Uma mulher de 42 anos foi presa nesta quarta, 24, pelo sequestro de uma bebê recém-nascida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais. A suspeita foi localizada com a criança em Itumbiara, Goiás, após buscas realizadas pela Polícia Civil dos dois Estados.
A bebê foi levada da maternidade por volta da zero hora. Trajada como profissional de saúde e portando crachá do hospital, a suspeita entrou no quarto e se passou por pediatra para tirar a criança da mãe. Em seguida, entrou em um banheiro e colocou a menina em uma mochila, antes de ir embora - toda a ação foi gravada por câmeras de segurança.
Logo após o ocorrido, a equipe do hospital acionou a Polícia Militar e forneceu imagens de câmeras de segurança para os agentes. A superintendência da unidade esteve reunida pela manhã para tratar do caso. Por meio de nota, a instituição disse que iniciou apuração interna para "esclarecer as circunstâncias do ocorrido".
O pai da bebê, o motorista Édson Ferreira, relatou a ação à TV Integração. "Assim que fomos para o quarto, entrou uma mulher disfarçada de pediatra, enganou todo mundo, desde os seguranças aqui fora até lá dentro. A ação dela dentro do quarto foi muito rápida, não deu cinco minutos. Ela pegou minha menina e disse que iria dar um leite para ela. Depois de um tempo, eu comecei a desconfiar da demora", disse, destacando como a unidade ficou em alerta.
Detalhamento
Conforme a polícia, a neurologista Claudia Soares Alves, de 42 anos, foi quem tentou sequestrar a criança. Ela não tem antecedentes criminais. Não houve detalhamento sobre o que teria motivado a ação.
De acordo com a CNN, Cláudia é médica e teve o primeiro registro no Conselho Federal de Medicina (CFM) homologado em novembro de 2004. De acordo com o órgão, ela tem especialidade em Neurologia e Clínica Médica. Desde 2019, é professora nos cursos de Enfermagem e Medicina da Universidade Estadual de Goiás, no Câmpus Itumbiara. Em abril, tornou-se docente na Faculdade de Medicina de Umuarama da UFU.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.