O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está mantendo silêncio há mais de 24 horas sobre o escândalo envolvendo a “Abin paralela”, estrutura clandestina montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, da qual ele próprio foi alvo de espionagem.

O silêncio de Lira, que deixará o comando da Câmara em fevereiro de 2025, chamou a atenção de outros políticos, investigadores e membros do Poder Judiciário em Brasília, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Vale destacar que Lira possui vínculos próximos com parlamentares bolsonaristas e com Jair Bolsonaro, cujo apoio ele espera garantir para eleger um aliado como seu sucessor na presidência da Câmara. Além disso, o deputado planeja contar com o respaldo dos bolsonaristas nas eleições de 2026, quando pretende concorrer ao Senado por Alagoas.