Fluxo de veículos em estradas pedagiadas sobe 1,7% em junho ante maio, afirma ABCR
O fluxo total de veículos em estradas com pedágio subiu 1,7% na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal, informaram a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada. Nas aberturas, o fluxo de veículos pesados subiu 6,8% e o de leves, 0,5%.
Com esse resultado, tanto o índice de veículos leves quanto o de pesados atingiram o maior nível da série histórica, informaram a ABCR e a Tendências em nota.
Na comparação com junho de 2023, o fluxo total de veículos cresceu 4,3%, com avanço de 5,2% dos veículos pesados e de 4% nos leves. Nos últimos doze meses, o índice total acumula crescimento de 4,6%, como resultado do aumento de 4,5% no fluxo de veículos leves e de 5,1% no de pesados.
"O crescimento dos veículos pesados ocorreu após queda intensa no mês anterior na comparação dessazonalizada. Apesar da volatilidade na margem, o desempenho líquido tem sido positivo (alta de 2,0% no segundo trimestre do ano), captando benefícios do crescimento dos setores que demandam transporte de cargas, especialmente o comércio de bens de consumo", destacam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
Eles também apontam que o fluxo continua sendo favorecido pelo setor agropecuário, na esteira da expectativa de que a produção de grãos deste ano seja a segunda maior da série histórica.
Estados
O fluxo total de veículos em rodovias com pedágio em São Paulo subiu 1% em junho frente a maio, de acordo com a ABCR. O segmento de pesados avançou 3,2%, enquanto o fluxo de veículos leves recuou 0,1% no período.
Em relação a igual mês de 2023, o índice total em São Paulo cresceu 4,6%, com salto de 5,6% em pesados e 4,2% em leves.
No Rio de Janeiro, o fluxo total subiu 0,2% na margem em junho, com alta de 3,6% nos veículos pesados e recuo de 0,5% nos leves.
Na comparação interanual, o fluxo de veículos no Rio de Janeiro subiu 3,1% em junho, com avanço de 2,5% nos leves e aumento de 6,1% nos pesados.