FUP critica reajuste no preço do gás de cozinha pela Petrobras
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse em nota que recebeu com "preocupação" a decisão da Petrobras de reajustar em 9,8% o preço do gás de cozinha (GLP) a partir desta terça-feira, 9.
O coordenador da FUP, Deyvid Bacellar, assinalou que o gás de cozinha é um item básico da cesta de consumo da população e que o aumento no preço do produto prejudica o orçamento das famílias. "Qualquer aumento pode restringir o alcance de parte da população ao produto", disse em nota.
Apesar da crítica, a FUP reconhece no documento o fato de o País importar uma parte do GLP que consome, ficando exposto às oscilações de preço no exterior.
A FUP cita a escalada do dólar e a recente elevação das cotações internacionais do petróleo como fatores de pressão sobre os custos da Petrobras após 11 meses de estabilidade no preço da gasolina e 28 meses no caso do GLP.
Mas afirma que a Petrobras, como empresa estatal, deveria "priorizar em seu planejamento a garantia de acesso da população ao botijão de gás".
Por fim, a entidade sindical reitera a importância da atual política comercial da Petrobras, inaugurada em maio de 2023, com o fim do imperativo do preço de paridade de importação (PPI), para a mitigação da volatilidade dos preços no mercado nacional, o que ajudou a combater pressões inflacionárias no último ano.