Fávaro: Se preços do arroz voltarem a subir, medidas, inclusive leilão, podem ser tomadas
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou, após o lançamento do Plano Safra 2024/25, que se os preços do arroz voltarem a subir medidas poderão ser tomadas, inclusive leilão de compra, mas que o objetivo é buscar outras alternativas a esta. Ele ponderou que, mesmo com o cancelamento do leilão, o preço do arroz diminuiu. "O especulador cansou de ficar especulando. O especulador não é o produtor", afirmou.
Fávaro destacou que, com a situação do Rio Grande do Sul voltando ao normal, o preço do arroz está caindo. Ele disse já ser possível encontrar o produto, nas embalagens de cinco quilos, por menos de R$ 20 em algumas praças, mas que a média é de R$ 23 a R$ 27. "Isso atende à necessidade de controle inflacionário. Temos uma reunião hoje para tratar disso, que neste momento não se faz necessário outro leilão de arroz, e sim o estímulo a produzir mais, que já era algo que nós tínhamos pactuado em março com o presidente", disse.
Com a avaliação de que não é necessário leilão de arroz neste momento, o ministro disse que a tendência é de iniciar contratos de opção de arroz entre produtor e governo.