Rússia culpa Ucrânia e EUA por ataque com mísseis e drones na Crimeia
O Ministério da Defesa da Rússia disse, em nota, que tanto a Ucrânia quanto os Estados Unidos são "responsáveis" por ataques de drones e mísseis em Sebastopol, uma cidade portuária na Crimeia anexada pela Rússia, neste domingo, 23. A pasta classificou a ação como "um ataque deliberado com mísseis contra civis". Segundo o governo russo, os mísseis foram fornecidos pelos Estados Unidos e usados no ataque ucraniano. O Ministério afirmou que os bombardeios não ficarão "impunes".
Pelo menos seis pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em decorrência dos ataques, conforme atualização feita por autoridades russas.
A agência de notícias estatal russa RIA Novosti, citando dados do Ministério da Saúde, disse que 124 pessoas ficaram feridas em Sebastopol em virtude dos ataques. Um edifício residencial foi atingido e incendiado pela explosão de um míssil, segundo a RIA
Em Sebastopol, cinco pessoas, incluindo duas crianças, morreram em virtude da queda de destroços quando cinco mísseis ucranianos foram abatidos, segundo o governador da cidade, Mikhail Razvozhayev. Ele declarou luto oficial na cidade.
Em Grayvoron, cidade localizada na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, uma pessoa morreu e três ficaram feridas, quando três drones ucranianos atacaram a cidade de Grayvoron, disse o governador regional Vyacheslav Gladkov. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que 33 drones ucranianos foram abatidos sobre as regiões ocidentais de Bryansk, Smolensk, Lipetsk e Tula.
O ataque ucraniano é uma retaliação ao bombardeio russo relatado desde sábado na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv. Um novo ataque matou pelo menos uma pessoa e feriu 11 neste domingo, segundo autoridades locais. No sábado, um outro ataque russo com quatro bombas aéreas levou a três mortes e deixou 41 pessoas feridas.
A Marinha Ucraniana afirma ter confirmado a destruição de um armazém na região de Krasnodar, no sul da Rússia, usado para lançar e armazenar drones. Moscou ainda não comentou as acusações. Fonte: Associated Press