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Whey protein e creatina: polícia de SP prende suspeitos de vender suplementos vencidos

Publicado em 10/06/2024 às 10:46

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, prenderam cinco suspeitos que se passavam por vendedores de suplementos alimentares em São Paulo. Whey protein e creatina são dois suplementos alimentares muito populares entre os atletas e praticantes de atividades físicas. Conforme as investigações, a quadrilha alterava prazos de validade para comercializar os produtos já vencidos.

A ação ocorreu no fim de maio durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em bairros das zonas norte e leste da capital paulista e em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. "Eles foram cumpridos por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas", afirmou a SSP.

De acordo com o Deic, os suspeitos gerenciavam duas empresas envolvidas nas fraudes, identificadas durante as investigações. A apuração começou depois da apreensão de equipamentos eletrônicos, onde surgiram indícios do funcionamento de uma associação criminosa voltada à prática de crimes contra a saúde pública pelos representantes das empresas que atuam no ramo de comércio de suplementos alimentares e artigos esportivos.

"As investigações revelaram que os envolvidos adquiriam mercadorias de grandes fabricantes desses produtos. As encomendas eram feitas de lotes cuja a validade estava próxima do vencimento. Posteriormente, as embalagens recebidas passavam por um processo de remarcação e tinham as datas adulteradas por funcionários das revendas investigadas", disse a secretaria.

"Nos endereços, a equipe recolheu durante o cumprimento dos mandados diversos produtos com as datas de validade expiradas ou prestes a vencer. Os policiais encontraram ainda equipamentos utilizados para remarcar as embalagens e instrumentos para a adulteração", afirmou a polícia.

Os cinco presos respondem por falsificação de produtos alimentícios e associação criminosa. Eles permanecem à disposição da Justiça. As identidades não foram reveladas, desta forma a defesa dos envolvidos não foi localizada.