Trump entra para o grupo dos 500 mais ricos do mundo, segundo lista de bilionários
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, subiu para o 377º lugar na lista de bilionários da Bloomberg ao crescer o seu patrimônio líquido em mais de US$ 4 bilhões, graças ao lançamento da sua rede social, a Truth Social, superando assim o magnata George Soros. Isso significa que, pela primeira vez, Trump se juntou às 500 pessoas mais ricas do mundo no Índice, com uma fortuna de US$ 6,5 bilhões.
Soros, que nos últimos anos se tornou uma espécie de adversário de Trump, está um degrau abaixo do ex-presidente, no 378º lugar.
A riqueza do magnata imobiliário e candidato presidencial republicano disparou graças à sua participação de 58% no Trump Media & Technology Group, empresa proprietária da Truth Social, que se fundiu com a Digital World Acquisition Corp. sob a sigla DJT.
Na terça-feira, 26, o Trump Media & Technology Group viu suas ações dispararem 54% apenas meia hora depois de abrir seu capital, enquanto nesta quarta-feira, 27, se destacava na bolsa de Wall Street com uma alta de 14%.
Se essa alta se mantiver, a posição de Trump valerá cerca de US$ 5,3 bilhões, elevando sua riqueza total para cerca de US$ 7,9 bilhões.
Trump, 77 anos, sempre foi rico. Mas sua fortuna, que anteriormente atingiu US$ 3,1 bilhões, consistia principalmente em propriedades imobiliárias, cujo valor ele e sua empresa inflaram em bilhões de dólares por ano por mais de uma década para obter melhores condições em empréstimos.
No entanto, Trump ficará proibido de vender ações da empresa resultante da fusão por pelo menos seis meses, mas existe a possibilidade de o conselho de administração votar para permitir que Trump ofereça ações antes disso.
Na segunda-feira, Trump disse que poderá pagar em dinheiro a fiança de US$ 175 milhões para recorrer da sentença que o condenou a pagar uma multa de US$ 454 milhões.
"Tenho muito dinheiro", disse o candidato republicano em uma coletiva de imprensa em Nova York, embora mais tarde tenha acrescentado que gostaria de poder usar parte do seu dinheiro "para ser eleito" nas próximas eleições presidenciais.
Durante semanas, Trump tentou evitar o pagamento dessa quantia e, segundo alegaram os advogados do candidato republicano na semana passada, o ex-presidente não podia pagar a fiança. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS