Hamilton diz que Mercedes melhorou, mas não está feliz com posição no grid do GP do Japão
O piloto inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, tinha sentimentos contraditórios após conquistar o sétimo lugar no grid de largada para o GP do Japão. Ele se disse animado com o progresso feito pela equipe na configuração do W15, mas não satisfeito com o resultado alcançado.
"É claro que não estou feliz com a sétima posição", explicou Hamilton, que teve bom desempenho nos treinos livres de sexta-feira. "Eu definitivamente esperava chegar um pouco mais na frente, mas não era para ser."
Apesar disso, Hamilton afirmou que o fim de semana tem sido positivo até agora para a Mercedes, que procura diminuir a diferença para as escuderias rivais. "Estou feliz com a forma como o fim de semana foi até agora, em termos do progresso que fizemos. Realmente fizemos melhorias", afirmou. "Tivemos um déficit de mais de um segundo no ano passado e estamos mais próximos, mas ainda temos muito desempenho para encontrar", disse ele, que terminou com 1min28s766. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, fez a pole com 1min28s197.
Lewis Hamilton se mostrou otimista para a corrida no domingo. "Espero que onde coloquei o carro seja bom para corrida. Acho que será uma questão de gerenciamento e estratégia, pit stops e maximizar tudo ao longo do caminho", afirmou. "Espero ultrapassar alguns que estão na minha frente. Estou animado, estou definitivamente mais empolgado. Sei que largar em sétimo não é o melhor, mas podemos trabalhar a partir daqui."
Companheiro de Hamilton na Mercedes, George Russell larga na nona posição e disse que os pneus devem ter um papel preponderante no GP japonês. "Acho que provavelmente será uma corrida de duas paradas, pelo menos. Há sempre uma alta degradação dos pneus aqui em Suzuka, então acho que isso lhe dá opções de estratégia. Mas, no final das contas, a classificação foi tão acirrada que espero uma história semelhante amanhã, então a posição na pista provavelmente será fundamental."
A Mercedes recebeu uma multa de 5.000 euros (cerca de R$ 27,5 mil), sem perda de posições no grid, depois que os comissários deliberaram que a equipe liberou Russell de forma insegura no caminho de Oscar Piastri, da McLaren, no Q1.