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Santos vence Red Bull Bragantino e se classifica para a disputa da final do Campeonato Paulista

Publicado em 27/03/2024 às 19:34

O Santos se classificou para a final do Campeonato Paulista, nesta quarta-feira, ao vencer o Red Bull Bragantino, por 3 a 1, na Neo Química Arema, com mais de 44 mil torcedores presentes, o maior público do estádio do Corinthians neste ano.

O adversário do Santos na final do Paulistão sai nesta quinta-feira com o confronto entre Palmeiras e Novorizontino, às 21h35, no Allianz Parque.

O barulho ensurdecedor proporcionado pela torcida do Santos desde o primeiro soar do apito do árbitro Matheus Delgado Candançan não intimidou o time do Red Bull Bragantino. Aos três minutos, Helinho acertou uma bomba de longe e quase surpreendeu o goleiro João Paulo.

A volúpia do time de Bragança Paulista tomou um golpe forte aos seis minutos. Giulherme bateu escanteio pela direita e Joaquim subiu muito alto para cabecear forte e abrir o placar.

A desvantagem não desanimou o Red Bull Bragantino, que foi para o ataque em busca do empate. O Santos passou a atuar nos contra-ataques, mas foi em mais uma lance de bola parada, aos 19 minutos, que o time alvinegro quase fez o segundo gol.

Após cobrança de falta, Cleiton espalmou para fora da área e Giuliano bateu de primeira. A bola só não entrou porque Matheus Fernandes desviou para escanteio.

O Red Bull Bragantino respondeu aos 21 minutos, com um belo chute colocado de Jadsom Silva, que passou perto da trave esquerda de João Paulo.

A partida seguiu disputada em ritmo alucinante. Eric Ramires, em chute bem colocado, levou muito perigo ao gol santista, aos 28 minutos. No contra-ataque, no minuto seguinte, Guilherme caiu dentro da área após disputa com Nathan Mendes. Após muita reclamação por parte dos jogadores do Santos, o árbitro seguiu com o jogo.

Os minutos finais da primeira etapa foram tensos e muito disputados. O Red Bull Bragantino foi mais agressivo, ao ficar com a bola mais de 60% do tempo e somar 12 finalizações contra apenas quatro do Santos. O desperdício de várias oportunidades foi castigado aos 45 minutos. Em mais uma jogada rápida no ataque, Pedrinho cruzou para Guilherme bater de primeira: 2 a 0.

Com a necessidade de marcar gols, o técnico Pedro Caixinha voltou para o segundo tempo com mais dois atacantes no time do Red Bull Bragantino: Henry Mosquera e Thiago Borbas. E deu certo. Aos cinco minutos, Eduardo Sasha recebeu de Helinho na entrada da área e bateu forte para fazer o primeiro gol do Bragantino.

O jogo ficou aberto. O gol poderia sair mais uma vez para qualquer um dos lados. E saiu de novo para o Santos. Em nova jogada de velocidade, Pedrinho escapou pela direita e cruzou para Giuliano conferir de cabeça: 3 a 1, aos 17 minutos.

O Bragantino aparentou sentir o gol e não demonstrou a mesma força para tentar uma reação. O Santos foi mais perigoso no contra-ataque e ficou muito perto do quarto gol.

A classificação para a decisão parecia consolidada para o Santos, mas, aos 38 minutos, Hayner foi expulso e deixou o time do técnico Fábio Carille com um jogador a menos em campo. Mas o Santos de organizou bem no setor defensivo e o Red Bull Bragantino não teve forças para buscar pelo menos o empate.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 3 X 1 RED BULL BRAGANTINO

SANTOS - João Paulo; Hayner, Gil, Joaquim e Felipe Jonatan; João Schmidt, Diego Pituca (Rincón) e Giuliano (Cazares); Pedrinho (Weslley Patati), Julio Furch (Morelos) e Guilherme (JP Chermont). Técnico: Fábio Carille.

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Nathan Mendes, Lucas Cunha (Bruninho), Luan Cândido e Juninho Capixaba; Jadsom Silva, Matheus Fernandes (Henry Mosquera) e Eric Ramires (Gustavinho); Helinho (Talisson), Eduardo Sasha e Vitinho (Thiago Borbas). Técnico: Pedro Caixinha.

GOLS - Joaquim aos seis e Guilherme aos 45 minutos do primeiro tempo. Eduardo Sasha aos cinco e Giuliano aos 17 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Matheus Fernandes, Eduardo Sasha.

CARTÃO VERMELHO - Hayner.

ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan.

RENDA - R$ 3.042.965,00.

PÚBLICO - 44.804 torcedores.

LOCAL - Neo Química Arema, em São Paulo.