Prevenção do HIV: Entenda a diferença entre PrEP e PEP e saiba onde ter acesso em Alagoas
A luta contra o HIV inclui diferentes estratégias de prevenção e, além do uso do preservativo durante as relações sexuais, há também a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). As duas são ferramentas eficazes para evitar a infecção pelo vírus da Aids, mas possuem indicações e formas de uso específicas.
Asseguradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio Ministério da Saúde, tanto a PrEP quanto a PEP estão disponíveis em Alagoas. Entretanto, para fazer uso, é necessário que os usuários atendam a pré-requisitos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Conforme a coordenadora do Programa Estadual de Controle do HIV/Aids, Hillary Santos, as duas estratégias de prevenção são eficazes, mas devem ser utilizadas de forma consciente e responsável. “O uso do preservativo ainda continua sendo a medida de maior difusão, mas, para públicos e casos específicos, o SUS disponibiliza da PrEp e a PEP, que são utilizados apenas mediante prescrição”, frisou.
PrEP
A PrEP consiste no uso diário de medicamentos antirretrovirais por pessoas que não têm HIV, mas que estão em maior risco de contrair o vírus. Ela consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual, que permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV. De acordo com o Ministério da Saúde, essa estratégia tem se mostrado eficaz e segura em pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção.
Em Alagoas, a PrEP está disponível em Maceió, no PAM Salgadinho, no Centro; no Serviço de Atenção Especializada (SAE) do Hospital Escola Helvio Auto (HEA), no bairro Trapiche; e na Clínica da Família do Jacintinho. Já no interior, o medicamento está disponível no Serviço de Assistência Especializada (SAE) de Arapiraca, União dos Palmares e Palmeira dos Índios.
PEP
Já a PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Ela consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções e deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio.
Entre estes casos estão, por exemplo, violência sexual, relação sexual desprotegida, acidente com instrumentos perfuro cortantes ou contato direto com material biológico. Segundo o Ministério da Saúde, a PEP deve ser iniciada o mais rápido possível, após a exposição, e envolve o uso de medicamentos antirretrovirais por 28 dias consecutivos.
A PEP é ofertada em Maceió nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Trapiche, Benedito Bentes e Tabuleiro do Martins; no Hospital Escola Helvio Auto (HEHA) e no Hospital Geral do Estado (HGE), ambos no bairro Trapiche, além do Hospital da Mulher, no Poço.
Já no interior, o SUS disponibiliza a PEP no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca; no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo; no Hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema; na Unidade Mista Senador Arnon de Melo, em Piranhas; no Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo; e nas UPAS Irmã Dulce, em Marechal Deodoro; Helenilda Veloso, em Palmeira dos Índios, UPA Dr. Ulysses Luna, em Delmiro Gouveia; e UPA Dr. David Disraeli Torres, em Viçosa.