SAÚDE

Hemoal comemora Dia do Doador de Sangue homenageando professor que há 21 anos pratica o gesto voluntário

Por Josenildo Törres / Ascom Sesau Publicado em 25/11/2024 às 17:57
O professor Diogo Pinto é doador de sangue fidelizado do Hemoal há 21 anos Micael Oliveira /

Fidelidade. Essa é a palavra que resume a relação do professor Diogo Pinto, 39 anos, com o Hemocentro de Alagoas (Hemoal). Isso porque, desde que completou a maioridade, há 21 anos, ele é doador fidelizado do hemocentro alagoano. E, em razão do seu gesto nobre e altruísta, nesta segunda-feira (25) – Dia Nacional do Doador de Sangue – ele foi homenageado com o título de Embaixador da Esperança.

O professor relata que sempre acompanhou os apelos do Hemoal para manter o estoque de sangue estabilizado e, com isso, alimentava o desejo de ser um doador fidelizado. Tão logo completou 18 anos, ele fez a sua primeira doação voluntária de sangue e, desde então, comparece ao hemocentro alagoano todos os anos, tendo alcançado a marca superior a 30 doações sanguíneas.

“O que me motivou a doar sangue, foi justamente, a necessidade por doações. Deste modo, tornei o ato de doar sangue uma rotina em minha vida. Por isso, sigo as orientações do Hemoal e recomendo que, àqueles que têm o desejo de ajudar outras pessoas de forma voluntária, o façam doando sangue. É um procedimento rápido, que faz muito bem ao doador e, no Hemoal, tudo é feito com muito cuidado e segurança”, frisou Diogo Pinto.

Aplausos

Para a diretora do Hemoal, médica hematologista Verônica Guedes, a história de Diogo Pinto deve ser aplaudida e, também, seguida por todos os alagoanos que desejam se voluntariar. “São histórias como a do Diogo que nos enchem de esperança. É graças a pessoas como ele que, todos os dias, dezenas de pessoas são salvas pelo Hemoal nas maternidades e hospitais alagoanos. A ele e a todos os doadores de sangue fidelizados, os nossos aplausos e agradecimentos”, frisou a gestora do hemocentro alagoano.

Verônica Guedes ressaltou que, para doar sangue, é necessário seguir critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS). Os principais são ter boa saúde, idade entre 16 a 69 anos e peso igual ou superior a 50 quilos. Caso seja menor de 18 anos, é exigido, ainda, que esteja portando um documento de identificação oficial e original com foto, além de estar acompanhado dos pais ou de um responsável legal.

No caso dos impeditivos definitivos para doar sangue, o voluntário não pode ter contraído doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite após os 11 anos de idade. Quanto aos impedimentos temporários, ficam proibidos por 12 meses as pessoas que fizeram tatuagem, maquiagem definitiva ou que colocaram piercing.

Os candidatos à doação de sangue também ficam impossibilitados de doar sangue, por doze horas, caso tenham ingerido bebida alcoólica e, se não tiverem dormido no mínimo 6 horas na noite anterior. Quanto às pessoas gripadas ou com Covid-19, a doação de sangue é proibida.