CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

Ministério da Defesa russo divulga mapa de voo de drones ucranianos que tentaram atacar residência de Putin

Mapa detalha rotas dos drones lançados da Ucrânia e mostra pontos de interceptação pelas forças russas.

Publicado em 31/12/2025 às 11:00
Mapa mostra rotas dos drones ucranianos interceptados ao tentarem atacar residência de Putin em Novgorod. © Sputnik

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou nesta quarta-feira (31) o mapa de voo dos drones ucranianos que tentaram atacar a residência do presidente russo, Vladimir Putin, na região de Novgorod.

De acordo com a pasta, os drones foram lançados das regiões de Sumy e Chernigov, na Ucrânia. O mapa indica que alguns aparelhos sobrevoaram as regiões russas de Bryansk, Smolensk e Tver.

Parte dos drones seguiu em linha quase reta rumo ao leste, enquanto outros optaram por uma rota mais longa, próxima à fronteira da Rússia com Belarus, passando pelas regiões russas de Bryansk e Smolensk, e depois sobre a divisa entre Tver e Pskov.

Mapa de voo de drones ucranianos lançados contra a residência de Putin.
Mapa de voo de drones ucranianos lançados contra a residência de Putin.

O Ministério da Defesa também destacou os pontos das regiões de Bryansk, Smolensk e Novgorod onde os drones foram abatidos pelas forças russas.

Segundo o major-general Aleksandr Romanenkov, da Força Aeroespacial da Rússia, a residência de Putin em Novgorod não sofreu danos durante a interceptação do ataque, classificado como terrorista pelo governo russo.

O general acrescentou que não houve vítimas ou danos materiais em território russo em razão da ação defensiva contra o ataque ucraniano.

O ataque aéreo à residência do presidente Vladimir Putin foi detectado por volta das 19h20 (13h20, no horário de Brasília) do dia 28 de dezembro.

O Ministério da Defesa revelou ainda, por meio de vídeo, que um dos drones abatidos carregava uma carga explosiva de seis quilos.

Todos os 91 drones ucranianos envolvidos na ofensiva foram destruídos pela defesa antiaérea russa, segundo as autoridades.

Por Sputnik Brasil