Médicos mantêm previsão de alta de Bolsonaro para quinta-feira; horário depende da Justiça
Equipe médica do ex-presidente confirma liberação hospitalar após cirurgia, mas saída depende de decisão judicial.
Os médicos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Brasil Caiado e Cláudio Birolini, confirmaram nesta quarta-feira, 31, que a alta hospitalar está mantida para esta quinta-feira, 1º de fevereiro. Segundo a equipe, Bolsonaro apresentou melhora após os procedimentos cirúrgicos, com maior controle das crises de soluços, embora elas ainda persistam.
“Essa internação foi solicitada para que ele fizesse a cirurgia das hérnias e recebesse alta numa condição de segurança. Então amanhã ele completa sete dias dessa cirurgia e está correndo tudo bem do ponto de vista de pós-operatório, então a gente está mantendo essa previsão de alta para amanhã”, explicou Birolini a jornalistas na porta do hospital DF Star, em Brasília.
A equipe médica informou que fará uma visita de rotina na manhã desta quinta-feira e que a alta já está agendada, salvo alguma nova intercorrência. O horário exato da saída, no entanto, dependerá de autorização da Justiça.
Birolini e Caiado também relataram que os soluços do ex-presidente não cessaram, mesmo após o procedimento para bloquear o nervo frênico. A hipótese é de que os espasmos sejam causados pelo sistema nervoso e serão tratados com medicamentos.
Os médicos destacaram que o humor de Bolsonaro piora durante as crises de soluços e que ele mesmo solicitou o uso de antidepressivos. “O próprio presidente pediu para fazer uso de algum medicamento antidepressivo. Então, foi introduzido, e esse tratamento, a gente espera que passe a fazer algum efeito em alguns dias”, afirmou Birolini.
Além disso, Bolsonaro requer cuidados especiais devido à apneia do sono e ao uso de uma máscara especial para dormir, o que pode aumentar o risco de quedas. Segundo os médicos, ele tem se mostrado mais comprometido com uma rotina de autocuidado para evitar novas crises de soluços e refluxo.
A equipe reforçou que faz recomendações constantes para os cuidados com o ex-presidente, mas ressaltou que a execução dessas orientações depende de autorização judicial.