Bolsonaro passa por nova cirurgia após crise persistente de soluços
Ex-presidente segue internado no Hospital DF Star e procedimento reforça bloqueio do nervo frênico
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro cirúrgico na tarde desta terça-feira (30) após apresentar um novo quadro de soluços persistentes. A intervenção ocorre um dia após o ex-presidente passar pelo mesmo procedimento para bloquear o nervo frênico, responsável pelo controle do diafragma, músculo essencial para a respiração. A informação foi divulgada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro nas redes sociais.
"Meu amor apresentou quadro de soluços às 10h da manhã, que não cessaram até o momento. Diante disso, a equipe médica optou pela realização de um reforço no bloqueio do nervo frênico", escreveu Michelle em publicação feita por volta das 14h.
Notícias relacionadas:
- Bolsonaro segue em observação e pode ter alta na quinta-feira.
- Termina cirurgia de Bolsonaro para bloquear nervo do diafragma.
- Bolsonaro apresenta crise de soluços e pressão alta após procedimento.
Até o momento, não há atualizações médicas sobre o término da cirurgia nem sobre o estado de saúde de Bolsonaro. Um boletim médico deve ser divulgado ainda nesta terça-feira pelo Hospital DF Star, em Brasília, onde ele permanece internado.
Este é o terceiro procedimento cirúrgico de Bolsonaro para bloquear o nervo frênico e tentar conter as crises de soluços. O ex-presidente já havia passado pela operação no sábado (27), do lado direito, e ontem (29), no lado esquerdo.
Na última atualização médica, a previsão era de que Bolsonaro permanecesse internado pelo menos até quinta-feira (1º de janeiro). Com a nova intervenção, é provável que a hospitalização seja estendida.
Jair Bolsonaro está internado no Hospital DF Star desde 24 de dezembro. No dia de Natal, foi submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal.
O ex-presidente foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a deixar a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação relacionada à trama golpista.