Procedimento não garante fim das crises de soluço de Bolsonaro, diz médico
Equipe médica realiza bloqueio anestésico para tratar soluços persistentes do ex-presidente, mas eficácia é incerta.
A equipe médica responsável pelo ex-presidente Jair Bolsonaro informou neste sábado, 27, que o procedimento realizado para tratar as recorrentes crises de soluço não garante a eliminação definitiva do problema. Bolsonaro foi internado na última quarta-feira, 24, para uma cirurgia de hérnia inguinal.
Durante coletiva no Hospital DF Star, em Brasília, o médico Cláudio Birolini relatou que o ex-presidente apresentou boa recuperação após a cirurgia, mas a equipe optou por uma nova intervenção devido a uma crise de soluço prolongada. O procedimento, que durou entre 40 minutos e 1 hora, foi necessário após aumento da medicação sem resultado satisfatório. "Ontem ele teve uma crise de soluço prolongada, que o incomodou profundamente, e hoje acordou abatido", afirmou o médico Brasil Caiado.
Os médicos realizaram um bloqueio anestésico do nervo frênico direito de Bolsonaro neste sábado. Caso haja resposta positiva, o procedimento poderá ser repetido na próxima segunda-feira, 29, no lado oposto. A previsão de alta médica do ex-presidente segue para 31 de dezembro.
O médico Matheus Saldanha explicou que o bloqueio tem eficácia temporária, de até três meses, e não configura uma cirurgia. A equipe segue avaliando alternativas para solucionar as crises de soluço de Bolsonaro.