Carlos Bolsonaro (PL), ex-vereador do Rio, publicou em suas redes sociais uma lista das doenças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o documento foi enviado para embasar o pedido de concessão de prisão domiciliar ao ex-chefe do Executivo.

De acordo com Carlos, Bolsonaro apresenta refluxo gastroesofágico com esofagite, hipertensão essencial primária, doença aterosclerótica do coração, oclusão e estenose de carótidas, apneia do sono e carcinoma de células escamosas, diagnosticado como câncer de pele.

O ex-vereador também mencionou que Bolsonaro está sob cuidados médicos desde quarta-feira, 24, no Hospital DF Star, tratando de soluços persistentes com refluxos que provocam vômitos, além de hérnias corrigidas em uma cirurgia realizada durante o feriado de Natal, com duração aproximada de quatro horas.

A defesa do ex-presidente alega que o quadro de saúde inviabiliza o cumprimento da pena de 27 anos e três meses de prisão, imposta por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, em regime fechado. O pedido de prisão domiciliar foi apresentado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que autorizou apenas a realização da cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral.

Tratamento pós-cirúrgico

Após o procedimento, Bolsonaro iniciou reabilitação com fisioterapia, está sendo medicado para prevenção de trombose e controle da dor. Segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira, 26, foram feitos ajustes nas medicações para os soluços e para o refluxo gastroesofágico.

Não há previsão de novos exames ou procedimentos nesta sexta. O boletim é assinado pelo cirurgião geral Claudio Birolini, pelos cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado, e pelo diretor geral do Hospital DF Star, Allisson B. Barcelos Borges.

Bolsonaro foi internado no DF Star, em Brasília, na quarta-feira, 24 de dezembro, para uma cirurgia de herniorrafia inguinal bilateral. O procedimento foi concluído sem intercorrências na quinta-feira, 25, com duração de três horas e meia.

O ex-presidente permanece internado para um período de recuperação estimado entre cinco e sete dias, sob cuidados pós-operatórios, incluindo analgesia, fisioterapia motora e prevenção de trombose venosa. Os médicos avaliarão na próxima segunda-feira, 29, a necessidade de um novo procedimento para tratar os soluços.