Equipe médica avalia possível intervenção para tratar soluços de Bolsonaro
Após cirurgia de hérnia, ex-presidente segue sob observação para definir necessidade de procedimento mais invasivo.
O médico cardiologista Brasil Caiado, que acompanhou a cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tratar uma hérnia inguinal bilateral, informou que a equipe do Hospital DF Star, em Brasília, irá monitorar nos próximos dias a necessidade de realizar um procedimento específico para tratar os soluços persistentes do paciente.
Conforme já havia sido divulgado pela Broadcast, a intervenção para os soluços não foi realizada durante a cirurgia de hérnia, ocorrida nesta quinta-feira, 25. Segundo Brasil Caiado, o procedimento seria considerado mais "invasivo".
"Em relação ao soluço, inicialmente tínhamos proposto um bloqueio do nervo, mas, estando mais próximo do presidente agora e observando que há uma possível relação direta com o tubo digestivo — considerando uma esofagite severa, além de gastrite e refluxo gastroesofágico —, optamos, por precaução, por otimizar o tratamento clínico, melhorar a dieta, potencializar a medicação e observar nestes próximos dias a necessidade ou não desse procedimento", explicou o cardiologista.
O médico acrescentou: "Provavelmente, nós o faremos lá para segunda-feira, que é o tempo adequado para avaliar a resposta à medicação".
Brasil Caiado enfatizou ainda: "É importante ressaltar que o procedimento para os soluços é mais invasivo. Sempre que possível, optamos por soluções menos invasivas para proteger o paciente. Se conseguirmos resolver de forma clínica, é mais seguro para ele. Essa é nossa preocupação neste momento".