POLÍTICA SOCIAL

Lula destaca consenso ministerial por políticas para os mais necessitados

Presidente afirma, durante a ExpoCatadores, que todos os ministros apoiam ações voltadas à população vulnerável e anuncia Boulos como coordenador das políticas para catadores.

Publicado em 19/12/2025 às 14:30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Arquivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que todos os seus ministros concordam sobre a importância de o governo federal favorecer as pessoas mais necessitadas do País. A declaração foi feita nesta sexta-feira (19), durante a ExpoCatadores 2025, evento anual com catadores de materiais recicláveis do qual Lula participa há vários anos.

"Todos os ministros, em todas as áreas, são unânimes de que a gente deve fazer políticas para favorecer as pessoas mais necessitadas no País", enfatizou o presidente.

Lula anunciou ainda que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, será o responsável pela coordenação de todas as políticas públicas voltadas aos catadores de materiais recicláveis. Segundo o presidente, caberá a Boulos anunciar e fiscalizar se essas políticas de fato chegarão à população.

O presidente também criticou políticas públicas que restringem a atuação dos catadores. Ele citou o caso de "um prefeito" que teria proibido a circulação de carroças na cidade, sem mencionar nomes.

"Um prefeito que faz assim talvez preferisse que o cidadão, em vez de com uma carroça, andasse armado para assaltar o dono da loja. Proibir alguém que trabalhe para levar o dinheiro para casa porque está com uma carrocinha mostra que o cidadão não tem humanismo", declarou Lula.

O presidente informou aos presentes que viajará ainda nesta sexta-feira para Foz do Iguaçu, onde participará da inauguração de uma ponte entre Brasil e Paraguai. Em seguida, estará na cúpula do Mercosul, no sábado (20).

Lula também ressaltou que o governo chega ao fim do terceiro mandato com a menor inflação acumulada da história. Segundo ele, "não tem um presidente na história que tenha feito 50% do que fizemos em três anos".