Lula sanciona orçamento de 2025, com superávit primário de R$ 14,5 bi

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com dois vetos, o orçamento geral da União para este ano. O texto prevê superavit primário de R$ 14,5 bilhões, e confirma o salário mínimo de R$ 1.518, valor que está em vigor desde o início do ano. Um aumento real, acima da inflação, de 2,5% em relação ao ano passado.
Quando se fala nas áreas, a LOA traz, por exemplo, R$ 226 bilhões para a educação e R$ 245 bilhões para a saúde. E para programas sociais, serão R$ 158,6 bilhões para o Bolsa Família e R$ 113,6 bilhões para o BPC e o RMV, que são o Benefício de Prestação Continuada e a Renda Mensal Vitalícia.
Já os dois vetos do presidente Lula são considerados pequenos em relação ao orçamento como um todo e tratam de R$ 40 milhões referentes a gastos discricionários, aqueles não obrigatórios, e R$ 2,9 bilhões em despesas financeiras do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que seriam destinadas a financiamentos com retorno. O governo justificou que o veto foi necessário porque as despesas superam o teto para gastos atrelados às receitas, após a renovação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2032. Já sobre investimentos federais, serão R$ 166 bilhões previstos no orçamento.
O texto foi aprovado no último dia 20 pelo Congresso Nacional, após três meses de atraso. O impasse foi por conta das emendas parlamentares e também de ajustes necessários. As emendas parlamentares, então, no orçamento somam R$ 50,4 bilhões, sendo R$ 24,6 bilhões para as Emendas Individuais, R$ 14 bilhões para as Emendas de Bancadas e R$ 11,5 bilhões para as Emendas de Comissão.
