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Os programas sociais e os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) não sofrerão cortes. A garantia foi dada pelo Ministro do Desenvolvimento Sustentável, Wellington Dias, durante o G20, no Rio de Janeiro. A decisão faz parte de um conjunto de ações que vão colaborar para alcançar a meta de tirar o Brasil do mapa da fome até 2026.

"A posição do presidente é muito clara: nenhum passo para trás. Queremos dar passos para frente, alcançando quem ainda não alcançamos. Por isso, não há corte do social. A economia no Ministério Social vai se dar por uma coisa boa: eficiência no combate à fraude e eficiência tirando pessoas da pobreza. 

O ministro declarou que a contribuição da sua massa não combaterá fraudes nos Benefícios de Prestação Continuada e nos programas de transferência de renda. Wellington Dias afirmou ainda que o ministério vai promover ainda ações de estímulo à qualificação e recolocação profissional.

Segundo ele, o Brasil está conversando com outros 19 países para aprender os programas de transmissão de renda. 

Outro assunto que foi discutido no encontro foi o Lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, feito nesta segunda-feira (18). A iniciativa contará com escritórios sediados em diversos locais, entre eles, Roma, na Itália e Adis Abeba, na Etiópia. 

Sobre a adesão tardia da Argentina ao plano, firmada nesta segunda, o ministro disse que ela se deu em razão de que o argentino Javier Milei ter analisado mais profundamente as propostas, porém ressaltou que os presidentes sobre a iniciativa já estavam em andamento e que o país participou desde o início de todos os debates.

O ministro informou que a Aliança Global conta com recursos e conhecimentos suficientes para avançar em grande escala. Wellington Dias afirmou que os recursos para dar o pontapé inicial aos trabalhos da Aliança estão na ordem de US$ 9 bilhões para apoiar pequenos agricultores. E que o Brasil já se comprometeu em custear 50% dos gastos totais. 

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social a meta até 2030 é atender 100 milhões de pessoas pelo emprego e pelo empreendedorismo.